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entrevista investigativa

Entenda a importância da entrevista investigativa na apuração de fraudes

Entenda a importância da entrevista investigativa para apuração de fraudes e identificação de envolvidos.
  • 27 de maio
  • 7 min

Com o aumento no número de fraudes e desvios de condutas que as empresas sofrem, a investigação destes casos se torna crucial para encontrar as respostas necessárias para mitigar riscos e evitar reincidências. Para atingir este objetivo, é importante com métodos como a entrevista investigativa. 

Para combater as irregularidades de forma eficaz, as empresas contam com uma variedade de estratégias de investigação. Dentre elas, a entrevista investigativa se destaca como ferramenta valiosa na busca por informações úteis. 

Quando há suspeita ou comprovação de uma atividade ilícita, esse tipo de entrevista se torna um dos recursos mais estratégicos para a apuração dos fatos, identificação dos envolvidos e responsabilização adequada. 

Afinal, as fraudes corporativas são originadas pela ação de pessoas infratoras, com o apoio de processos, sistemas e tecnologias, como inteligência artificial. Então, ao entrevistar os indivíduos suspeitos ou que possam ter informações que ajudem a esclarecer a situação, é possível desvendar não só quem é o responsável, mas também o modus operandi. 

O processo de investigação de fraudes  

Quando há indícios de fraude, seja um desvio financeiro, uso indevido de recursos, manipulação de dados, conflito de interesses ou sabotagem operacional, o processo de apuração e investigação interna segue uma sequência de etapas fundamentais. Veja: 

1. Análise de documentos e dados 

É o ponto de partida. A equipe investigativa realiza um levantamento e exame detalhado de documentos físicos e digitais, contratos, movimentações financeiras, relatórios de acesso, registros de sistemas, comunicações internas, redes sociais, entre outras fontes. O objetivo é identificar inconsistências, padrões anômalos e conexões entre os fatos. 

2. Atuação em campo 

Essa etapa visa coletar informações, observar ambientes, validar evidências e verificar situações in loco. Tal processo complementa as análises documentais, digitais e entrevistas realizadas em ambiente interno ou remoto, oferecendo uma visão realista e objetiva dos fatos sob apuração. 

Trata-se de uma abordagem que leva a equipe investigativa até o local dos acontecimentos, seja um escritório, armazém, fábrica, ponto de venda, obra, residência, filial ou qualquer outro ambiente físico, para descobrir evidências e identificar inconsistências nos relatos e registros. 

3. Coleta de evidências e provas técnicas 

Com base nos dados iniciais, acontece a coleta técnica de provas, com extração de arquivos, recuperação de dados excluídos, análise forense de dispositivos, rastreamento de acessos, consulta a bases públicas e cruzamento com fontes abertas (OSINT). Essa fase fornece dados objetivos e comprobatórios que sustentam a narrativa investigativa. 

Leia também: Investigação corporativa: veja como o serviço de combate a fraudes protege seu negócio 

4. Apuração dos fatos 

Com todo o mapeamento de dados acima, é possível relacionar informações aparentemente não vinculadas, verificar dados conflitantes, criar redes de relacionamento, desenhar uma linha do tempo, conectar fatos e interpretar todos esses dados.  Inclusive, a criação de um organograma das pessoas envolvidas ajuda a identificar toda a cadeia de responsáveis pela fraude. 

5. Entrevistas com pessoas-chave 

Essa etapa envolve a entrevista investigativa com colaboradores, líderes, terceiros ou suspeitos diretamente ligados ao caso. Trata-se de uma conversa estruturada, que busca: 

  • Compreender o contexto e a motivação dos envolvidos; 
  • Esclarecer contradições ou lacunas dos registros documentais; 
  • Confrontar diferentes versões dos fatos; 
  • Identificar a extensão e os impactos da fraude; 
  • Revelar a existência de outros envolvidos ou coniventes. 

A entrevista investigativa é muitas vezes o ponto em que as peças do quebra-cabeça se encaixam. Ela traz à tona nuances que não estão em relatórios nem sistemas, permitindo uma análise mais humana, completa e precisa da fraude. 

Esse processo estruturado, combinando evidências técnicas com análise comportamental e documental, permite que as empresas tomem decisões embasadas, adotem medidas corretivas e fortaleçam seus controles. 

Mas o que é uma entrevista investigativa? 

A entrevista investigativa é uma conversa planejada, conduzida de forma ética, estratégica e com imparcialidade, com o objetivo de coletar informações relevantes. Ela não atua de forma isolada, sendo parte de um ecossistema integrado de apuração, como vimos anteriormente. 

Dessa forma, a entrevista pode ser feita com testemunhas, colaboradores diretamente envolvidos ou até mesmo suspeitos, sempre respeitando os princípios da legalidade e confidencialidade. 

Vale destacar os Princípios Méndez, que foram lançados em junho de 2021 por um grupo de especialistas internacionais em investigações, comandados pelo professor Juan Méndez, tratam sobre o assunto com foco em melhorar os resultados das apurações. 

“A entrevista investigativa visa obter informações precisas e confiáveis, respeitando os direitos humanos; o objetivo não é a confissão, mas a elucidação de fatos”.   

Esses princípios se pautam em 6 vertentes para a realização de entrevistas: 

  1. Fundamentos: devem ser instruídas pela ciência, lei e ética;
  1. Prática: coletam informações precisas e confiáveis de acordo com as salvaguardas jurídicas; 
  1. Vulnerabilidade: exige-se identificar e abordar as necessidades das pessoas entrevistadas em situação de vulnerabilidade; 
  1. Treinamento: constituem uma atividade profissional que requer formação específica; 
  1. Responsabilização: demandam instituições transparentes e responsáveis; 
  1. Implementação: requer medidas nacionais robustas. 

Saiba mais: Entenda a importância do papel do investigador corporativo 

Para que serve a entrevista investigativa? 

A entrevista bem conduzida pode funcionar para: 

  • Identificação de comportamentos suspeitos; 
  • Esclarecimento de detalhes que passaram despercebidos nas análises iniciais de dados e documentos; 
  • Compreensão de motivações que podem levar as pessoas a cometerem fraudes; 
  • Identificação de contradições entre relatos; 
  • Resolução de dúvidas e esclarecimentos; 
  • Análise da credibilidade da pessoa envolvida e das informações; 
  • Entre outras verificações. 

Com tais apurações, é possível confirmar ou refutar hipóteses construídas nas etapas anteriores da investigação, apontar novas linhas de investigação, revelar a intenção por trás de condutas irregulares, identificar outros envolvidos ou coniventes. Por fim, o processo permite estabelecer o nexo entre ação, motivação e consequência. 

Principais técnicas para realização da entrevista investigativa 

A entrevista investigativa vai muito além de uma simples conversa com o colaborador envolvido, prestador suspeito ou testemunha. É um momento crítico e estratégico, em que informações sensíveis precisam ser coletadas com precisão, ética e preparo técnico. 

Por isso, profissionais especializados utilizam métodos de investigação corporativa, psicologia forense e interrogatório não coercitivo. Essas técnicas visam obter a verdade de forma voluntária, mantendo a legalidade e a integridade do processo. 

Confira as abordagens mais utilizadas: 

Entrevista cognitiva 

Essa técnica tem origem na psicologia e é amplamente usada para extrair detalhes precisos da memória do entrevistado. É ideal para ouvir testemunhas ou envolvidos que possam fornecer informações sobre o ambiente, cronologia dos fatos ou comportamento de terceiros. 

Como funciona: 

  • Utiliza perguntas abertas, neutras e não indutivas, incentivando o entrevistado a narrar os fatos livremente;
  • Explora diversos canais de lembrança, como ordem cronológica reversa, mudança de perspectiva ou foco sensorial (o que ouviu, viu, sentiu); 
  • Ajuda a reconstruir o cenário do evento com mais riqueza de detalhes e espontaneidade. 

Leia também: Principais medidas para proteger sua empresa e evitar o crime de invasão de propriedade   

Abordagem REID 

A técnica REID visa identificar sinais de engano e promover a confissão voluntária, sem coerção. É eficaz para entrevistas com suspeitos, pois combina a análise comportamental com evidências concretas. 

Suas etapas principais são: 

  • Contextualização: criação de ambiente controlado e explicação do objetivo da entrevista; 
  • Desenvolvimento de rapport: construção de empatia e confiança com o entrevistado; 
  • Análise de comportamento: observação da linguagem verbal e não verbal para identificar inconsistências; 
  • Apresentação de evidências: confronto estratégico com dados já levantados; 
  • Obtenção da confissão ou encerramento ético: com base em contradições ou admissão de culpa. 

Técnica PEACE 

Criada no Reino Unido e amplamente adotada em contextos corporativos e jurídicos, a abordagem PEACE busca garantir legalidade e imparcialidade, evitando indução ou pressão psicológica. É especialmente indicada para ambientes empresariais que exigem rigor ético, rastreabilidade e respeito às boas práticas de governança. 

Vale destacar que PEACE é um acrônimo para: 

  • Preparation: planejamento da entrevista, definição de objetivos e revisão de evidências; 
  • Engagement: criação de conexão com o entrevistado, sem intimidação; 
  • Account: obtenção da versão dos fatos, com perguntas abertas e escuta ativa; 
  • Closure: encerramento respeitoso e claro, reforçando o compromisso com a verdade; 
  • Evaluation: análise pós-entrevista sobre o desempenho e a validade das informações. 

Análise de comportamento verbal e não verbal 

Mais do que as palavras ditas, a forma como o entrevistado se comunica pode revelar muito. Essa análise é usada como apoio interpretativo, sempre em conjunto com evidências objetivas, para avaliar a credibilidade do relato. O que podemos observar na prática: 

  • Hesitações ou contradições ao relatar os fatos; 
  • Mudanças de postura, expressões faciais ou tom de voz; 
  • Reações de desconforto diante de perguntas específicas; 
  • Evasivas ou repetições que podem indicar ensaio ou tentativa de ocultação. 

Como a GIF International pode ajudar sua empresa na investigação de fraudes 

A entrevista investigativa é um dos pilares da resposta eficaz às fraudes. Se sua organização precisa apurar uma suspeita, entender o que houve ou reforçar a cultura de integridade, conheça a GIF International. 

A GIF International é uma consultoria especializada em investigações corporativas, compliance e integridade, utilizando metodologias reconhecidas e tecnologias para buscar identificação dos envolvidos e do modus operandi, a fim de desvendar as fraudes. 

Com mais de 30 anos de experiência e presença em diversos setores da economia, a GIF International possui um ecossistema de soluções personalizadas de combate a fraudes para ajudar as empresas. 

Estamos prontos para apoiar seu negócio com soluções completas em prevenção, detecção e investigação de fraudes. Converse com nossos especialistas! 

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