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fraud as a service

Fraude sob demanda: como funciona essa indústria e como proteger sua empresa 

Veja como o Fraud as a Service impulsiona as fraudes.
  • 2 de setembro
  • 8 min

Nos últimos anos, um novo fenômeno transformou completamente o cenário de riscos digitais: a fraude sob demanda. O que antes eram ataques isolados, hoje se tornou uma verdadeira indústria global altamente profissionalizada, baseada no modelo Fraud as a Service (FaaS). 

Na prática, a fraude passou a ser disponibilizada como um serviço pronto para contratação. Assim, qualquer pessoa com interesse em cometer um crime digital não precisa mais de habilidades técnicas avançadas. Basta pagar por um “pacote de fraude” já estruturado. 

Esse modelo facilitou o acesso ao crime, reduziu barreiras de entrada e impulsionou uma explosão sem precedentes de fraudes digitais, impactando empresas de todos os setores e portes. Para os gestores de riscos, segurança e fraudes, compreender esse fenômeno é essencial para se antecipar às ameaças e fortalecer a proteção do negócio. 

Leia também: Futuro da segurança empresarial com integração de segurança física, cibernética e patrimonial   

O que é Fraud as a Service? 

O conceito é inspirado no modelo “as a service” que domina a tecnologia, como Software as a Service (SaaS) e Infrastructure as a Service (IaaS). Ou seja, a entrega de serviços de software ou infraestrutura de forma personalizada de acordo com a necessidade do cliente.  

No Fraud as a Service, criminosos especializados desenvolvem ferramentas e metodologias que são vendidas ou alugadas para terceiros interessados em praticar fraudes. Esses serviços estão disponíveis em fóruns clandestinos, dark web e até em aplicativos disfarçados.  

O fraudador “iniciante” não precisa criar nada por conta própria, uma vez que é possível comprar pacotes prontos, incluindo desde kits de phishing personalizados até malwares sofisticados para invasão de sistemas corporativos. 

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Exemplos de serviços oferecidos no modelo FaaS 

Entre alguns dos pacotes mais comuns da Fraud as a Service, podemos destacar: 

Phishing kits: modelos prontos de páginas falsas que imitam bancos, e-commerces e sistemas corporativos. 

Dados de acesso e credenciais roubadas: listas de logins, senhas, dados pessoais, de identidade e de cartões vendidos em fóruns clandestinos. 

Uma matéria veiculada no Jornal Nacional, inclusive, identificou um dos sites onde ocorre a venda. O serviço custa R$ 50 por semana para acesso a informações, como nome, CPF, RG, endereço, dados de veículos, entre outros. 

Malwares sob encomenda: programas desenvolvidos para roubar informações, instalar backdoors ou sequestrar dados (ransomware) de sistemas e computadores. 

Fraudes em telecom: ferramentas para clonagem de chips (SIM Swap), interceptação de SMS e invasão de contas. 

Treinamentos e manuais: conteúdos didáticos que ensinam passo a passo como realizar uma fraude com eficácia. 

Essa estrutura revela que a fraude deixou de ser uma atividade amadora para se tornar um mercado estruturado, com oferta, demanda, concorrência e até suporte técnico. 

Veja também: Conheça os tipos mais comuns de fraude corporativa 

Como funciona a fraude sob demanda na prática 

O modelo de Fraud as a Service funciona com uma cadeia bem organizada. Podemos dividi-la em quatro etapas principais: 

  1. Produção – desenvolvedores especializados criam ferramentas e metodologias de ataque. 
  1. Distribuição – os produtos e serviços são disponibilizados em marketplaces ilegais, sites e fóruns piratas ou redes privadas. 
  1. Consumo – criminosos de diferentes perfis (desde iniciantes até grupos organizados) compram esses pacotes. 
  1. Execução – a fraude é aplicada contra empresas e consumidores, muitas vezes com alta taxa de sucesso. 

Neste cenário, mesmo pessoas sem conhecimento técnico avançado conseguem realizar fraudes sofisticadas. Isso amplia exponencialmente a base de infratores e aumenta os riscos sobre empresas de todos os setores. 

Saiba mais: Como a gestão de riscos se torna estratégica e fortalece o combate a fraudes 

6 impactos negativos do Fraud as a Service 

O avanço do Fraud as a Service trouxe impactos profundos para o ecossistema de segurança das empresas, como: 

Explosão no número de fraudes digitais 

Com ferramentas acessíveis e baratas, qualquer pessoa pode se tornar fraudador, multiplicando exponencialmente a ocorrência de crimes. 

Profissionalização das fraudes  

As fraudes como phishing, antes facilmente detectáveis por erros de linguagem ou design, hoje são altamente sofisticadas, com páginas falsas quase idênticas às originais. 

Acesso de iniciantes ao crime  

Com “kits passo a passo”, iniciantes conseguem executar ataques de alta complexidade sem dominar programação ou engenharia social. 

Escalabilidade global 

O modelo permite que ataques sejam replicados em escala, atingindo milhares de vítimas em diferentes países ao mesmo tempo. 

Dificuldade de rastreio 

Como há uma cadeia de fornecedores, identificar o responsável final pela fraude se torna muito mais complexo. 

Risco reputacional 

A confiança do consumidor é gravemente abalada quando uma empresa é vítima recorrente de fraudes, impactando a reputação da marca. 

Como proteger sua empresa contra a fraude sob demanda 

Diante desse contexto, os gestores de segurança, fraudes e riscos precisam adotar uma postura proativa e integrada. Veja medidas importantes que podem ajudar seu negócio: 

1. Análise de riscos contínua 

Um dos erros mais comuns é tratar a análise de riscos como um projeto pontual, feito apenas quando ocorre um incidente grave. Hoje em dia, essa prática já não é suficiente, sendo necessário um trabalho contínuo, que envolve: 

  • Mapear processos críticos da empresa a depender do segmento (pagamentos, autenticação de clientes, acesso remoto, logística, estoque, controle de acesso e perímetro, entre outros); 
  • Identificar vulnerabilidades tecnológicas, humanas e de procedimentos; 
  • Avaliar o risco de exposição a diversos tipos de fraudes, incluindo os serviços de Fraud as a Service, como por exemplo, a falsificação de identidade em bancos digitais;
  • Revisar periodicamente esses riscos. 

2. Monitoramento inteligente 

Fica claro que as fraudes sob demanda são dinâmicas, escaláveis e rápidas. Isso significa que a prevenção e a detecção precisam agir em tempo real.  

Neste sentido, é fundamental adotar ferramentas de monitoramento, que detectem atividades suspeitas e padrões de comportamento anormais, como login de cliente em local incomum ou transações fora do padrão. Assim, é possível ser capaz de identificar tentativas antes que causem impactos para as empresas. 

3. Educação e conscientização 

A tecnologia é indispensável, mas o fator humano continua sendo o elo mais frágil. Muitos ataques de FaaS exploram falhas humanas, como clicar em links suspeitos ou compartilhar informações sigilosas. Veja só: 95% das falhas de segurança ocorrem por erro humano, mostra estudo da Mimecast. 

Logo, treinar colaboradores e parceiros permite identificar sinais de fraude e evitar a exposição de informações sensíveis, garantindo funcionários mais atentos e engajados na proteção da empresa. 

Entre esses programas de conscientização, vale a pena realizar focadas em simulações de phishing, já que esse tipo de fraude costuma enganar as pessoas. Não se esqueça também de ter políticas claras de respostas a incidentes para ter mais agilidade nas denúncias de casos de fraudes. 

4. Camadas múltiplas de segurança 

Os fraudadores normalmente aproveitam brechas em processos simples de segurança, como senhas fracas ou sistemas sem dupla verificação. Então, a combinação de tecnologias de autenticação multifatorial (MFA), com biometria (facial ou de voz), geolocalização e análise comportamental possibilita reduzir brechas. 

Portanto, mesmo que o criminoso adquira credenciais e dados no mercado de Fraud as a Service, essas medidas vão dificultar o uso das informações para cometer fraudes. 

5. Threat hunting 

Como vimos, esse modelo de fraude é alimentado por mercados clandestinos com a venda de pacotes de fraude. O monitoramento da dark web, deep web e fóruns ilegais, então, se torna uma estratégia valiosa para identificar, de modo preventivo e proativo, menções à marca, credenciais roubadas ou kits de fraude direcionados ao seu setor. 

Na prática, a empresa se antecipa às ameaças, reduzindo o risco de ataques bem-sucedidos e fortalecendo sua postura de defesa proativa. 

6. Resposta rápida a incidentes 

Mesmo com todas as ações preventivas, os riscos de fraudes ainda existem e a velocidade de reação pode ser a diferença entre um ataque isolado e uma perda massiva para as empresas.  

Para reduzir o tempo entre a detecção da fraude e a contenção do ataque, os negócios devem criar protocolos claros de resposta a incidentes, com o time responsável, a documentação de processos e a comunicação de crise com colaboradores, clientes e parceiros. 

Assim, é possível minimizar danos financeiros, operacionais e de imagem, bem como garantir a continuidade dos negócios. 

7. Parcerias estratégicas 

O Fraud as a Service não é apenas um problema para o departamento de TI, já que envolve conhecimento criminal, jurídico, regulatório e investigativo. Contar com serviços de consultorias, como a GIF International, ajuda a obter apoio técnico, metodológico e estratégico no combate a fraudes. 

Com a visão especializada, as empresas conseguem fortalecer a capacidade de prevenção, detecção e investigação. 

O papel do board e da alta liderança 

A fraude sob demanda não é apenas um problema de tecnologia ou segurança da informação. É um risco estratégico que ameaça a sustentabilidade do negócio. Por isso, o envolvimento do board, C-levels e diretores é essencial para: 

  • Garantir investimentos adequados em proteção, detecção e investigação de fraudes; 
  • Promover uma cultura organizacional voltada à segurança; 
  • Fortalecer a gestão de riscos estratégicas como forma de mitigar as ameaças; 
  • Alinhar compliance, jurídico e operações em torno das estratégias integradas de combate a fraudes; 
  • Transformar a gestão de fraudes em prioridade corporativa. 

Leia também: “Risco zero não existe”, afirma Pablo Colombres, CEO da GIF International 

Como a GIF International pode ajudar 

O modelo de Fraud as a Service transformou o crime digital em um mercado global em expansão, acessível e profissionalizado. Suas consequências já são sentidas por empresas em todos os setores, desde bancos até telecomunicações e e-commerce. 

Para gestores de fraudes, riscos e segurança, o desafio não é apenas reagir a incidentes, mas antecipar tendências, integrar processos e fortalecer defesas corporativas. 

Na GIF International, entendemos que a fraude sob demanda é um desafio global que exige respostas inteligentes, rápidas e integradas. 

Nosso ecossistema de combate a fraudes conta com mais de 15 soluções flexíveis e personalizadas. Ao lado de nossos clientes, construímos estratégias de segurança robustas. 

Quer saber como proteger sua empresa contra a fraude sob demanda? Entre em contato com os especialistas da GIF International e descubra como nosso ecossistema pode transformar sua estratégia de combate a fraudes. 

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