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fraudes com criptomoedas

GIF International faz parceria para combater crimes envolvendo criptomoedas

Como enfrentar as fraudes de criptomoedas na sua empresa? Veja!
  • 23 de janeiro
  • 9 min

As criptomoedas continuam sendo um grande alvo de fraudadores e criminosos.  O crescimento de movimentações suspeitas, de irregularidades, roubos e fraudes com criptomoedas acende um alerta em empresas da área, assim como instituições financeiras e casas de exchange. 

Para se ter uma ideia, o valor de transações suspeitas com criptomoedas ultrapassou a marca de US$ 40,9 bilhões em 2024, mas com a expectativa de alcançar US$ 51,3 bilhões, segundo o estudo The Chainalysis 2025 Crypto Crime Report. O número do ano passado só ficou atrás de 2022, quando atingiu o recorde com US$ 54 bilhões. 

Apesar do elevado valor, a parcela de atividades ilícitas em comparação ao total de transações caiu de 0,61% em 2023 para 0,14% em 2024. 

Expansão do mercado de criptomoedas 

Ao longo do tempo, as criptomoedas passaram por uma alta valorização, o que levou a uma maior adesão dos usuários e a expansão do mercado. O valor global atingiu, por exemplo, US$ 2,6 trilhões em julho de 2025, segundo o CoinMarketCap.  

Inclusive, segundo o estudo anual Global Crypto Adoption Index, o Brasil já é o 10º país com maior movimentação de cripto, tendo a maior adoção da América Latina. De acordo com dados da Receita Federal, a movimentação no Brasil entre janeiro e setembro de 2024 foi de R$ 248 bilhões. 

Para entender um pouco mais a fundo o cenário, ao observar o perfil dos investidores ao redor do mundo, o estudo “99Bitcoins’ Q2 State of Crypto Market Report” mostra que: 

  • 69% dos investidores têm entre 25 e 39 anos; 
  • 55% são homens e 45% mulheres; 
  • 53% dos investidores têm renda de até R$ 5 mil mensais. 

As principais motivações dos usuários de cripto são: investimento de longo prazo (42%), diversificação da carteira (24%) e uso no dia a dia (19%). 

Para completar, 80% acreditam que a utilização de criptomoedas deve aumentar no futuro, o que indica confiança na criptoeconomia. 

O crescimento do crime e fraude com criptomoedas 

À medida que a adoção das criptomoedas se expande, criminosos encontram novas oportunidades para explorar vulnerabilidades e cometer atos ilícitos. 

O montante de operações suspeitas em 2024 representa um aumento preocupante em relação aos anos anteriores, destacando a crescente sofisticação e diversificação dos crimes criptográficos. 

O relatório da Chainalysis também revelou que os fundos roubados aumentaram cerca de 21% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 2,2 bilhões. O comprometimento de chaves privadas foi a maior parte (43,8%) das criptomoedas roubadas. 

Isso indica a importância de reforçar a segurança das chaves privadas, já que elas controlam o acesso aos ativos dos usuários.   

Outro ponto relevante a notar é que a maioria dos fundos roubados foi de serviços financeiros descentralizados, que acabam se transformando em foco de fraudadores por serem menos regulamentados. 

Vale destacar ainda que, além da fraude de criptomoedas, houve um aumento no número de infratores e criminosos, incluindo grupos transnacionais que passaram a explorar as moedas digitais como forma de diversificar suas atividades ilícitas. 

Um exemplo desse aumento de fraudes com criptomoedas foi o incidente com a corretora de criptomoedas WazirX, uma das maiores da Índia. Em julho de 2024, a empresa sofreu um ataque hacker com perda de cerca de US$ 230 milhões em ativos digitais. 

Leia também: Entenda os riscos do golpe financeiro contra os consumidores para a sua empresa 

Tipos de fraude com criptomoedas 

O aumento e a diversificação do crime envolvendo criptomoedas conta com a profissionalização dos fraudadores, com uma maior complexidade em suas operações de fraude. As ações mais comuns são: 

Ransomware:

Os ataques em que hackers sequestram dados e exigem pagamento em criptomoedas para liberá-los têm se tornado cada vez mais comuns.  

O relatório “The State of Crypto Scams 2025” revelou que 75% das operações de ransomware em 2024 exigiram pagamentos em criptomoedas. No total, foram mais de US$ 900 milhões em resgates pagos. 

Fraudes DeFi:

Como citamos anteriormente, os protocolos de finanças descentralizadas, incluindo exchanges, wallets e plataformas de cripto, têm sido alvo de golpes conhecidos como “rug pulls”, onde desenvolvedores criam projetos fraudulentos, atraem investimentos e desaparecem com os fundos. 

Segundo estudo da Darktrace, as plataformas de criptoativos estão entre os 5 principais alvos de ataques com IA Generativa, contendo phishing, fraudes com deepfakes e engenharia social automatizada. 

Lavagem de Dinheiro:

Os criminosos utilizam criptomoedas para lavar dinheiro proveniente de atividades ilícitas, como extorsão, fraudes financeiras e até tráfico de drogas. 

Fraudes de investimento:

Muitos fraudadores oferecem esquemas falsos de investimentos em criptomoedas para enganar as vítimas e ficar com seus ativos. 

Esse tipo de ocorrência já chamou a atenção até do FBI. Em junho de 2025, a agência de investigação dos Estados Unidos emitiu um alerta sobre o aumento de fraudes com criptomoedas envolvendo falsos investimentos. O prejuízo com essa modalidade causou prejuízos de US$ 5,8 bilhões nos Estados Unidos em 2024. 

Esquema de pirâmide: 

As fraudes com criptomoedas no formato de esquema de pirâmide financeira representam um risco latente para investidores corporativos e individuais e devem ser consideradas com rigor por empresas de compliance e segurança.  

Esses golpes oferecem promessas de retornos fixos e elevados, sustentados apenas pela entrada de novos participantes, não por qualquer atividade de valor real ou investimento produtivo.  

Em um caso emblemático no Rio de Janeiro, a Polícia Federal desmantelou um esquema que movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão.  

Personificação do governo:

É normal que os infratores se passem por entidades governamentais para ganhar a confiança dos usuários, transmitindo mensagens falsas para fazer com que as vítimas transfiram ativos digitais para sua carteira. 

Fraudes de identidade:  

Esse tipo de fraude permite que os infratores burlem sistemas de verificação, criando contas falsas com documentos adulterados ou digitais manipulados para operar em exchanges, realizar saques ou transações em nome de terceiros.  

As plataformas financeiras como exchanges, fintechs e bancos digitais enfrentam prejuízos crescentes ao permitirem acesso a fraudadores com contas aparentemente legítimas. Aliás, segundo pesquisa da Sumsub, o número de fraudes de identidade em plataformas de criptomoedas subiu 50% na América Latina em 2024. 

Casos de repercussão envolvendo fraudes com criptomoedas 

Rei do Bitcoin 

A Operação da Polícia Federal que prendeu Cláudio José Oliveira, conhecido como o “Rei do Bitcoin”, revelou um esquema financeiro de estelionato que movimentou aproximadamente R$ 1,5 bilhão.  

Ele foi condenado a 8 anos e 6 meses de prisão em regime fechado por manipular plataformas como o Bitcoin Banco e prometer lucros irreais de arbitragem de criptoativos, atraindo mais de 7 mil investidores.  

Sheik dos Bitcoins 

Já o caso do empresário conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, Francisley Valdevino da Silva, representa um dos maiores esquemas de pirâmide do Brasil. Entre 2018 e 2022, ele captou mais de R$ 4 bilhões de cerca de 15 mil vítimas, por meio de promessas de altos retornos com criptoinvestimentos.  

O Sheik foi condenado a 56 anos de prisão pela Justiça Federal do Paraná. O esquema envolvia ocultação de bens de luxo e uso de mais de 80 empresas.  

Responsabilidade de plataformas de criptomoedas em fraudes nas transações 

Além das perdas financeiras e de reputação referentes às fraudes com criptomoedas, as plataformas também têm suas responsabilidades a respeito. 

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que as plataformas de negociação de criptomoedas devem responder objetivamente por fraudes, mesmo quando estas ocorrem com autenticação robusta como login, senha e verificação em dois fatores.  

Esse entendimento equipara essas plataformas a instituições financeiras, e baseia-se na Súmula 479, que já define essa responsabilidade objetiva para casos de fraude em operações bancárias. Assim, se uma transação fraudulenta ocorre mesmo com protocolos de segurança, o prejuízo pode ser de responsabilidade da plataforma. 

No caso específico analisado, um usuário perdeu cerca de 3,8 bitcoins (equivalentes a aproximadamente R$ 200 mil na época) durante uma operação, e a empresa não conseguiu comprovar que havia enviado o e‑mail de autenticação antes da transação contestada.  

A relatora, ministra Isabel Gallotti, ressaltou que mesmo um ataque hacker ao computador do cliente não isenta a empresa da responsabilidade, caso não haja comprovação de cumprimento efetivo dos mecanismos de segurança internos. 

Leia também: Fraudes de identidade são o meio mais usado pelo cibercrime   

Marco regulatório dos criptoativos 

A Lei nº 14.478/2022, sancionada em dezembro de 2022, representa o primeiro marco regulatório brasileiro voltado aos criptoativos. A norma estabelece que as empresas que oferecem serviços relacionados a ativos virtuais — denominadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs) — devem obter autorização prévia de órgão da administração pública federal para operar no país.  

A lei também define criptoativos como representações digitais de valor negociáveis eletronicamente, excluindo moedas nacionais e valores mobiliários, e prevê a inclusão dessas empresas no rol de entidades fiscalizadas pelo Coaf por meio da prevenção à lavagem de dinheiro. 

Além desses avanços, a legislação introduz penalidades rigorosas no Código Penal para fraudes envolvendo ativos virtuais, com penas que variam de 4 a 8 anos de reclusão e multas, e agrava a sanção nos casos de lavagem de dinheiro utilizando criptoativos, conforme revisões na Lei nº 9.613/98.  

Esse ambiente regulatório em construção sinaliza mais segurança para investidores e empresas, ao mesmo tempo em que exige das plataformas rigor técnico-operacional e transparência para funcionar dentro da lei. 

Veja também: Quando sua empresa deve enviar comunicação ao Coaf sobre lavagem de dinheiro?

Desafios enfrentados pelas empresas com essas fraudes 

Fica claro que as fraudes de criptomoedas apresentam diversos desafios para as empresas, incluindo: 

Segurança e proteção de ativos digitais  

As empresas precisam investir continuamente em estratégias e tecnologias avançadas de segurança para proteger os ativos digitais contra hackers e fraudes. Isso inclui o uso de autenticação de dois fatores, armazenamento seguro de chaves privadas e monitoramento constante de atividades suspeitas, entre outros processos. 

Educação e conscientização 

A falta de conhecimento sobre segurança em criptomoedas entre usuários e funcionários pode aumentar a vulnerabilidade a fraudes. Por isso, vale a pena adotar programas de educação e conscientização de usuários para mitigar esses riscos. 

Rastreabilidade e anonimato 

A natureza anônima das transações de criptomoedas dificulta a identificação e rastreamento de atividades ilícitas. Dessa forma, tanto as empresas como as autoridades enfrentam desafios significativos para desenvolver métodos eficazes de rastreamento e identificação de criminosos. 

Portanto, essa alta incidência de transações ilegais e os diversos tipos mostram a necessidade de investimento em ferramentas de investigação de fraudes com criptomoedas.  

Diante deste cenário, para auxiliar seu negócio a enfrentar atividades suspeitas com moedas virtuais, a GIF International firmou uma parceria pioneira no Brasil com a Chainalysis. 

Importância da parceria no combate a crimes financeiros 

O objetivo da parceria entre GIF International e Chainalysis é melhorar a identificação de riscos nas empresas que usam, aceitam e operam com criptomoedas. Assim, é possível fortalecer a confiança nas operações de câmbio virtual no complexo mundo das moedas digitais. 

Como a parceria pode ajudar a combater fraudes de criptomoedas 

A parceria da GIF International com a plataforma da Chainalysis oferece serviços para combater e prevenir efetivamente o crime criptográfico com análises aprofundadas e inteligência avançada. 

Veja como empresas financeiras, casas de exchange e empresas de cripto podem reforçar a gestão de riscos e evitar crimes nas transações de criptomoedas: 

  • Monitoramento de atividades de clientes; 
  • Alinhamento de conformidade com as regulamentações; 
  • Avaliação de riscos; 
  • Rastreio de transações de criptomoedas da origem até o destino; 
  • Realização de due diligence aprimorado; 
  • Investigação de invasões de contas, ransomware e outras ameaças; 
  • Recuperação de ativos em casos de fraudes e roubos. 

Benefícios dos serviços de combate a fraudes com criptomoedas 

O grande foco das ferramentas de análise e combate a fraudes com criptomoedas é melhorar a segurança nesse mercado, prevenir os crimes e proteger os ativos das empresas. A partir disso, é possível obter diversos benefícios, como por exemplo: 

  • Detecção proativa de fraudes a fim de identificar atividades suspeitas antes que elas causem danos; 
  • Monitoramento contínuo de transações em tempo real, permitindo a detecção rápida de atividades irregulares; 
  • Conformidade regulamentar, mantendo as operações em conformidade com as regulamentações locais e internacionais, evitando multas e sanções; 
  • Tomada de decisão informada a partir de relatórios detalhados sobre atividades suspeitas, ajudando a melhorar as estratégias de segurança. 

Conheça a GIF International 

Com a parceria com a Chainalysis, a GIF International amplia seu ecossistema de serviços integrados e personalizados, disponibilizando para as empresas que lidam com operações com criptomoedas, uma nova ferramenta essencial. 

Além disso, temos diversas soluções de prevenção, detecção e investigação de fraudes, incluindo desvio de conduta, due diligence, brand protection, centro de operações integradas, threat hunting, biometria de voz e muito mais. 

Para saber mais detalhes sobre a parceria e como a GIF pode ajudar sua empresa, entre em contato conosco agora mesmo. 

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