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plano de continuidade de negócios

Plano de continuidade de negócios: como se recuperar de fraudes e incidentes 

Entenda a importância do plano de continuidade de negócios.
  • 12 de agosto
  • 8 min

Em um cenário corporativo marcado pelo aumento de ameaças cibernéticas, fraudes digitais e riscos físicos, a elaboração do plano de continuidade de negócios se tornou um fator essencial para as empresas. Assim, é possível manter a resiliência operacional e minimizar perdas em situações críticas.  

Diversos são os eventos que podem comprometer seriamente a operação de um negócio e gerar impactos financeiros e reputacionais significativos. Por exemplo: 

  • Vazamentos de dados; 
  • Violações de segurança; 
  • Ataques cibernéticos; 
  • Furtos e roubos de ativos; 
  • Sabotagens; 
  • Vandalismos; 
  • Espionagem industrial; 
  • Invasão de instalações; 
  • Catástrofes ambientais. 

De acordo com dados do relatório Cost of a Data Breach 2025, da IBM, o custo médio de uma violação de dados no Brasil alcançou R$ 7,19 milhões, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.  

Já o Fórum Brasileiro de Segurança Pública destaca que o crime de estelionato, incluindo os casos contra empresas, cresceu 408% nos últimos seis anos (de 426.799 em 2018 para 2.166.552 em 2024). 

Essa combinação de riscos físicos e digitais exige que empresas de todos os portes adotem estratégias robustas de prevenção, detecção e investigação de fraudes, assim como planos de resposta e recuperação de incidentes. 

Neste artigo, vamos explorar detalhadamente como desenvolver um plano de continuidade de negócios eficiente, apresentar suas etapas de implementação e benefícios. 

Por que o plano de continuidade de negócios é indispensável hoje? 

O plano de continuidade de negócios (PCN) garante que a empresa possa reagir de forma rápida e eficaz a qualquer evento que comprometa suas operações. Diante do contexto em que as ameaças se multiplicam, a ausência de um planejamento estruturado pode significar desde grandes perdas financeiras até a inviabilização total do negócio. 

Sem um PCN, uma organização fica vulnerável a prejuízos diretos, interrupção prolongada de serviços e danos irreparáveis à reputação. Já uma empresa que conta com um plano sólido consegue: 

  • Reduzir o tempo de resposta e recuperação diante de crises e incidentes; 
  • Proteger clientes, parceiros e colaboradores de impactos críticos; 
  • Evitar perdas financeiras severas e minimizar danos reputacionais; 
  • Cumprir exigências legais e regulatórias, como LGPD e normas de segurança; 
  • Aumentar a resiliência operacional, mantendo processos essenciais ativos mesmo durante crises. 

Além disso, o plano oferece uma visão estruturada para lidar com diferentes cenários, desde fraudes internas e ciberataques até desastres naturais, fortalecendo a capacidade de adaptação da empresa e a confiança do mercado. 

Segundo a pesquisa Global Crisis Survey da PwC, 89% dos entrevistados disseram que a resiliência é uma de suas prioridades do seu negócio. Além disso, 70% dos entrevistados se consideram confiantes na capacidade de suas organizações de responder a várias interrupções.  

Quais são os riscos que atrapalham a continuidade do negócio? 

O sucesso do plano de continuidade de negócios depende da compreensão completa dos riscos que podem interromper as operações e gerar prejuízos financeiros, reputacionais e estratégicos. Veja as principais ameaças que merecem atenção: 

1. Ciberataques e fraudes digitais 

Os crimes cibernéticos são atualmente uma das maiores ameaças à continuidade das operações. Entre os principais riscos estão: 

  • Ransomware e malware – sequestro de dados com exigência de resgate; 
  • Phishing e engenharia social – roubo de credenciais e indução a transações indevidas; 
  • Account takeover e invasões – comprometimento de contas e sistemas corporativos; 
  • Fraudes no PIX e em pagamentos digitais – os golpes financeiros transacionais causam prejuízos financeiros imediatos a consumidores. 

Para ilustrar o crescimento desse risco, 79% das empresas brasileiras se dizem mais expostas a ataques cibernéticos, conforme pesquisa da Grant Thornton. 

2. Fraudes internas e desvios corporativos 

Nem todas as ameaças vêm de fora. Casos internos podem comprometer diretamente a continuidade das operações, como por exemplo: 

  • Desvio de mercadorias e insumos; 
  • Sabotagem de processos e sistemas; 
  • Corrupção e conluio entre colaboradores e terceiros para furtos e roubos de equipamentos, cargas, entre outros itens. 

Essas fraudes prejudicam o fluxo operacional e podem gerar perdas financeiras e danos à imagem. 

Leia também: CEO da GIF International fala sobre os desafios das fraudes internas 

3. Riscos físicos e de segurança patrimonial 

A perda ou comprometimento de ativos físicos também pode interromper processos críticos: 

  • Roubos e furtos de equipamentos e maquinários; 
  • Invasões e vandalismo em unidades operacionais; 
  • Incêndios ou explosões acidentais. 

A dependência de estoques estratégicos e infraestrutura logística reforça a importância da proteção patrimonial. 

4. Interrupções na cadeia logística 

Problemas de logística, armazenagem no estoque e transporte de mercadorias vendidas são responsáveis por grande parte das interrupções de operações, principalmente em setores de varejo e e-commerce. As causas desses incidentes incluem: 

  • Roubo de cargas e veículos; 
  • Acidentes e falhas na distribuição; 
  • Paralisações ou greves em transportadoras e portos. 

panorama do roubo de cargas e veículos

5. Catástrofes ambientais e eventos naturais 

Os fatores climáticos extremos têm aumentado nos últimos anos e representam riscos significativos, como: 

  • Enchentes, deslizamentos e tempestades; 
  • Secas e queimadas que afetam cadeias produtivas; 
  • Terremotos ou outros eventos de força maior. 

As empresas sem rotas alternativas ou planos de contingência para estoques correm maior risco de paralisação. 

Para se ter uma ideia, em 2024, as inundações no Rio Grande do Sul causaram não só uma tragédia de gigantescas proporções, com mais de 180 pessoas mortas, mas também impactaram quase 46 mil empresas, segundo dados da prefeitura de Porto Alegre. 

6. Falhas de infraestrutura e tecnologia 

A indisponibilidade de recursos essenciais, como energia, também impacta diretamente a operação, bem como outros problemas tecnológicos. Por exemplo: 

  • Quedas de energia ou de conectividade; 
  • Falhas em data centers e servidores críticos;
  • Problemas em sistemas de backup e redundância. 

A dependência de soluções digitais para operações faz da tecnologia um pilar crítico para a continuidade. 

Ao mapear todos esses riscos e seus impactos, as empresas conseguem priorizar ações preventivas, fortalecer a resiliência operacional e estruturar estratégias robustas de interrupção mínima das operações. 

Leia também: O que não pode faltar no plano de segurança da sua empresa? Descubra   

Como desenvolver o plano de continuidade de negócios? 

Para que o plano de continuidade de negócios seja eficiente, é fundamental ter comprometimento da liderança e integração de diferentes áreas da empresa. Confira um passo a passo detalhado: 

1. Avaliação de riscos e impacto nos negócios 

  • Identifique todos os riscos internos e externos que podem afetar as suas operações, como mencionamos anteriormente; 
  • Analise o impacto financeiro, operacional e reputacional de cada ameaça; 
  • Classifique processos críticos e determine o tempo máximo tolerável de inatividade. 

2. Definição das estratégias de continuidade 

  • Desenvolva estratégias para manter ou restabelecer processos críticos rapidamente; 
  • Inclua planos de contingência para TI, segurança patrimonial e cadeia logística; 
  • Avalie recursos necessários como backups, redundâncias, fornecedores alternativos e equipes de pronta resposta. 

3. Criação de políticas e procedimentos 

  • Estruture um manual claro de continuidade de negócios, com fluxos de ação para diferentes cenários; 
  • Defina responsabilidades, níveis de autoridade e canais de comunicação de crise; 
  • Documente protocolos de resposta a incidentes, incluindo comunicação com clientes, órgãos reguladores e imprensa, caso seja necessário. 

4. Treinamento e conscientização 

  • Realize capacitações periódicas com todos os colaboradores, simulando incidentes, para testar a viabilidade do plano; 
  • Treine equipes específicas para reação rápida, incluindo times de TI, segurança e logística; 
  • Promova a cultura de resiliência operacional em toda a organização. 

5. Auditorias e atualizações 

  • Conduza auditorias internas e revisões pós-incidente para identificar falhas e vulnerabilidades; 
  • Atualize o PCN periodicamente, adaptando-se a novos riscos e tecnologias. 

Veja também: Como realizar análise de risco e evitar perdas patrimoniais na sua empresa 

6. Monitoramento e melhoria contínua 

  • Revise o plano regularmente para ajustá-lo a mudanças em operações, processos, pessoas e novas ameaças; 
  • Monitore indicadores de performance e resiliência operacional. 

Ao seguir esses passos, sua empresa estará mais preparada para mitigar os impactos de fraudes, ciberataques, falhas operacionais e catástrofes ambientais. 

Principais benefícios do plano de continuidade de negócios 

A implementação do plano traz vantagens estratégicas, operacionais e financeiras para qualquer organização. Entre os principais benefícios, destacam-se: 

Redução de perdas financeiras 

Um PCN bem estruturado permite que a empresa minimize prejuízos em situações de crise, garantindo respostas rápidas que reduzem paralisações e desperdícios. 

Resiliência operacional 

O plano mantém processos críticos ativos mesmo em cenários adversos, fortalecendo a capacidade de adaptação da empresa e assegurando que clientes e parceiros não sejam impactados de forma severa. 

Proteção da reputação corporativa 

Responder de forma ágil e coordenada evita exposição negativa na mídia e mantém a confiança de clientes, investidores e reguladores. 

Cumprimento de normas e exigências legais 

Ter um PCN ajuda na conformidade com legislações como LGPD e regulamentações setoriais, prevenindo multas e sanções. 

Vantagem competitiva 

As empresas com planos de continuidade demonstram profissionalismo e segurança, o que pode atrair novos negócios, parceiros estratégicos e oportunidades em licitações. 

Eficiência na tomada de decisão 

A existência de protocolos claros reduz indecisões e falhas durante crises, garantindo que gestores atuem de maneira coordenada. 

Integração com o ecossistema de segurança corporativa 

O PCN se conecta a outras estratégias de prevenção e resposta a riscos, como inspeção técnica, monitoramento patrimonial, análise de riscos e gerenciamento de cibersegurança. 

Ou seja, o plano fortalece toda a operação, garantindo que a empresa esteja pronta para enfrentar qualquer desafio com agilidade e confiança. 

Saiba mais: Ecossistema de soluções de combate a fraudes corporativas   

Papel da GIF International na proteção do seu negócio 

Na GIF International, somos especialistas em combate a fraudes e oferecemos um ecossistema integrado de soluções para apoiar empresas na resiliência operacional e na continuidade de negócios. 

Entre nossos serviços de destaque estão investigação de fraudes, desvio de conduta, due diligence, Centro de Operações Integradas, inspeção técnica, pronta resposta, risk assessment, entre outros. 

Ao combinar tecnologia avançada, inteligência estratégica e atuação especializada, ajudamos nossos clientes a manter suas operações protegidas contra fraudes, riscos cibernéticos e incidentes físicos. 

Quer reduzir riscos de fraude na sua empresa? Entre em contato com os especialistas da GIF International e conheça nossas soluções. 

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