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falsa corretora de criptomoedas

Fraudes da falsa corretora de criptomoedas crescem no Brasil 

Entenda os impactos das falsas corretoras no mercado.
  • 21 de agosto
  • 8 min

O mercado brasileiro de criptomoedas enfrenta um novo e alarmante desafio com o crescimento exponencial das fraudes envolvendo falsa corretora de criptomoedas. Trata-se de um impacto relevante tanto para os investidores, como para as empresas do setor. 

Quando plataformas fraudulentas se disfarçam de corretoras confiáveis, atraem vítimas com promessas de lucros rápidos, minam a reputação do segmento e colocam em risco a integridade do ecossistema cripto. 

Então, para as pessoas que investem em cripto, há o risco de perdas financeiras com essas fraudes e a preocupação em confiar em instituições idôneas. Já as plataformas e organizações legítimas sofrem com a crescente desconfiança do público e instabilidade no segmento decorrente de tais corretoras fakes.  

Segundo levantamento do InfoMoney, inclusive, pelo menos 23 empresas foram acusadas de pirâmide financeira com o suposto investimento em criptoativos nos últimos 5 anos. No total, o prejuízo foi de cerca de R$ 40 bilhões no Brasil, com um número estimado de vítimas de aproximadamente 4 milhões. 

Além disso, o ecossistema sofre com a manipulação de mercado. Quase 80% das transações em corretoras são fake, por meio de wash trading. Os dados são da National Bureau of Economic Research. Esse esquema se refere a uma forma de manipulação para aumentar artificialmente o volume de um ativo, fazendo parecer que ele é mais negociado do que na realidade. 

O que é a fraude de falsa corretora de criptomoedas? 

A falsa corretora de criptomoedas é uma fraude estruturada para fingir ser uma empresa legítima de intermediação de compra e venda de ativos digitais. Sua principal função é criar a ilusão de legitimidade para induzir o investidor a depositar dinheiro em um ambiente controlado por criminosos, onde não existe de fato negociação de criptoativos. 

Essas operações criminosas são meticulosamente planejadas e divididas em fases, combinando engenharia social, tecnologia de manipulação digital e lavagem de reputação. 

Como funciona a fraude de falsa corretora de criptomoedas?  

1. Criação da fachada 

Identidade visual convincente: o site e o aplicativo da falsa corretora copiam a estrutura e o design de empresas conhecidas, com logotipos, paletas de cores e até certificados SSL (cadeado verde). 

Endereço virtual e CNPJ falsos ou inativos: os fraudadores frequentemente usam dados de empresas de fachada ou criam registros falsos para dar aparência de formalidade. 

Domínios semelhantes aos de empresas legítimas: por exemplo “criptoinvestbrasil.com” imitando “criptoinvest.com.br”. 

Leia também: Como combater crimes envolvendo criptomoedas 

2. Captação e persuasão das vítimas 

Anúncios pagos: os infratores fazem campanhas em redes sociais e Google Ads com promessas de lucros rápidos (exemplo: “Ganhe 15% ao mês com criptomoedas”). 

Uso de influenciadores falsos ou deepfakes: vídeos adulterados de autoridades e investidores famosos endossam a plataforma. 

Materiais de “educação” enviesados: são criados e-books, webinars e grupos no WhatsApp/Telegram, supostamente para ensinar a investir, mas que, na prática, usados para manipular. 

Contato via WhatsApp com “mentores” fictícios: o investidor é inserido num grupo de WhatsApp e abordado por “especialistas”, baseados em IA, que simulam aconselhamento personalizado.   

3. Simulação de operação legítima 

Painéis e dashboards falsos: o investidor visualiza supostos saldos e rendimentos positivos, mesmo sem que nenhuma transação real esteja ocorrendo. 

Negociações fictícias: gráficos, ordens de compra e venda e históricos são gerados automaticamente para simular atividade de mercado. 

Suporte “personalizado” 24h: atendentes (muitas vezes bots ou perfis terceirizados) respondem prontamente para reforçar a sensação de confiança. 

4. Estratégias de retenção e aumento de aporte 

Bonificações condicionais: há bônus de “primeiro depósito” ou promessas de multiplicação dos ganhos se o usuário reinvestir os lucros. 

Bloqueio seletivo de saques: o investidor consegue sacar pequenos valores, inicialmente, para gerar confiança, mas os saques maiores são bloqueados com justificativas falsas (exemplo: necessário pagar taxa de desbloqueio). 

Pressão psicológica: os infratores enviam mensagens sobre oportunidades “limitadas” ou “última chance” para aproveitar altos rendimentos. 

5. Encerramento e desaparecimento 

Sumiço repentino da plataforma: sites e aplicativos saem do ar de forma abrupta. 

Troca de domínio e rebranding: a mesma estrutura criminosa reaparece com novo nome e identidade visual, repetindo o golpe. 

Lavagem de ativos: os valores são rapidamente movimentados entre carteiras de criptomoedas, serviços de mixers e corretoras estrangeiras para dificultar o rastreamento. 

Saiba mais: Quando sua empresa deve enviar comunicação ao Coaf sobre lavagem de dinheiro?   

Esse ciclo, que combina aparência de legitimidade, simulação convincente de operações e bloqueio gradual do saque, é o que torna a falsa corretora de criptomoedas uma das fraudes mais difíceis de detectar. 

Apesar de portais como o da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) monitorarem o cenário, essa sofisticação faz com que muitas fraudes aconteçam antes que sejam identificadas oficialmente. 

Tecnologias e técnicas potencializam a falsa corretora 

  • Deepfake e clonagem de voz: usados para criar vídeos e áudios falsos de celebridades e especialistas;
  • Bots e IA generativa: para simular atendentes humanos, gerar relatórios “personalizados” e manter contato frequente;
  • Hospedagem offshore: para dificultar a aplicação de leis e ordens judiciais;
  • Engenharia social avançada: manipulação emocional baseada no perfil e comportamento online da vítima. 

Exemplos reais preocupantes 

Um idoso de 71 anos de Porto Alegre perdeu mais de R$ 1,5 milhão, em maio de 2025, após investir em uma plataforma de cripto que simulava rendimento. O site saiu do ar logo após a tentativa de saque. 

Na capital gaúcha, em junho de 2025, ao menos 10 vítimas relataram perdas superiores a R$ 1 milhão cada, totalizando prejuízos acima de R$ 15 milhões. 

Para se ter ideia do risco de investidores caírem nesse tipo de fraude da falsa corretora de criptomoedda, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) fizeram uma simulação de plataforma fake. No teste, 48% dos visitantes da página clicaram em botões para investir, apesar de ter indícios de fraude. 

Esses casos ilustram como a falta de regulação, a complexidade técnica das fraudes e a vulnerabilidade do público criam um ambiente ideal para falsas corretoras se proliferarem. 

Veja também: Como identificar conta laranja e prevenir fraudes na sua instituição financeira 

Riscos para instituições legítimas 

A circulação dessas fraudes de falsa corretora de criptoativos gera impactos consistentes: 

  • Perda de confiança e reputação: mesmo plataformas sérias sofrem efeito reputacional negativo com casos amplamente divulgados pela mídia; 
  • Dificuldade de crescimento e aquisição de clientes: os investidores tornam-se mais cautelosos, exigindo certificações rigorosas e transparência nas negociações; 
  • Pressão regulatória: a CPI das Pirâmides Financeiras acelerou debates para a criação de um marco legal mais rígido no setor cripto no Brasil. 

Estratégias para combater essa fraude 

O combate às falsas corretoras de criptomoedas exige uma abordagem multicamada que envolva prevenção, detecção precoce, investigação e ações legais. Não basta apenas reagir após a fraude. É necessário criar barreiras para mitigar tais riscos.  

Veja as principais medidas a seguir: 

1. Prevenção e conscientização 

Objetivo: reduzir a vulnerabilidade das potenciais vítimas. 

Educação contínua de clientes e colaboradores: criar programas de capacitação que ensinem a identificar sinais de alerta, como promessas de rentabilidade garantida, ausência de informações sobre a empresa e falta de registro junto a órgãos reguladores. 

Campanhas públicas de alerta: utilizar redes sociais, imprensa e parcerias com influenciadores para disseminar listas de corretoras de criptomoedas reguladas pelo Banco Central ou CVM e reforçar os riscos das não autorizadas. 

Checklist de segurança para investidores: disponibilizar guias práticos sobre verificação de CNPJ, histórico de reputação e análises de reviews independentes antes de qualquer aporte. 

2. Monitoramento e detecção precoce 

Objetivo: identificar e neutralizar fraudes ainda na fase inicial. 

Monitoramento de domínios e anúncios fraudulentos: uso de ferramentas e/ou serviços de brand protection para rastrear sites e anúncios pagos que usam nomes ou marcas semelhantes às de empresas legítimas. 

Análise de padrões transacionais suspeitos: cruzamento de dados em tempo real para identificar carteiras de criptomoedas associadas a esquemas fraudulentos. 

Monitoramento em deep e dark web: rastreamento de fóruns e marketplaces clandestinos em que criminosos anunciam a venda de scripts, templates e painéis falsos de corretoras. 

3. Cooperação institucional 

Objetivo: unir esforços para aumentar a velocidade e efetividade das respostas. 

Parcerias público-privadas: a integração entre corretoras legítimas, exchanges, bancos, Polícia Federal, CVM e Banco Central permite a troca de informações sobre fraudes ativas no mercado. 

Participação em grupos e comitês de cibersegurança: o envolvimento em fóruns de discussão e eventos técnicos ajuda a compartilhar inteligência e melhores práticas. 

Criação de canais de denúncia: as vítimas e empresas podem reportar fraudes rapidamente em plataformas, facilitando bloqueios preventivos. 

Saiba mais: Law Enforcement: a importância das operações que conectam empresas e autoridades públicas no combate a fraudes 

4. Ações de resposta e investigação 

Objetivo: reduzir o impacto e recuperar ativos sempre que possível. 

Rastreamento de ativos em blockchain: o uso de blockchain analytics pode mapear a movimentação dos valores desviados e identificar conexões entre carteiras. 

Investigação forense digital: permite a coleta e análise de evidências técnicas (logs, IPs, metadados etc.) para identificar a origem e os operadores da fraude. 

Atuação internacional: é importante realizar a solicitação de cooperação com autoridades de outros países para rastrear fundos enviados para corretoras offshore. 

5. O papel do setor privado especializado 

As consultorias especializadas em combate a fraudes, como a GIF International, podem apoiar bancos, corretoras legítimas, instituições financeiras e fintechs com: 

  • Investigação de fraudes complexas envolvendo criptoativos; 
  • Monitoramento digital para detecção de ameaças antes de causarem danos;
  • Serviço de proteção de marca para verificar sites fraudulentos; 
  • Ações conjuntas com forças de segurança para fechamento de operações criminosas. 

Como a GIF International pode ajudar sua instituição 

Na GIF International, nosso ecossistema de soluções de combate a fraudes está pronto para enfrentar esse cenário complexo de fraude com falsa corretora de criptomoedas. Em particular, nossa investigação de fraudes para bancos, instituições financeiras, meios de pagamento e serviços correlatos do mercado cripto oferece investigações externas integradas completas, contendo. 

  • Coleta de evidências; 
  • Análise digital e forense; 
  • Identificação de envolvidos e modus operandi; 
  • Mitigação de riscos e vulnerabilidades para evitar a reincidência de fraudes;
  • Apoio jurídico para responsabilização dos envolvidos. 

Quer saber mais informações? Converse com nossos especialistas agora mesmo! 

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