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Código de ética e conduta

Desvio de comportamento: a importância de políticas claras e do código de conduta

Como o código de ética e conduta ajuda a evitar comportamentos inadequados e fraudes?
  • 3 de julho
  • 8 min

O código de cultura e ética é um elemento chave nas empresas dos mais diversos segmentos para orientar colaboradores sobre os comportamentos esperados, promovendo clareza, respeito, transparência e alinhamento com valores da organização.  

No entanto, mesmo com tal código, os casos de desvio de comportamento e desvio de conduta não param de surgir. São funcionários que têm atitudes antiéticas, manipulam registros contábeis ou contratos, cometem fraudes internas, desviam mercadorias, ou até se envolvem com infratores externos. 

Esses comportamentos, desde pequenos desvios financeiros, más condutas até crimes corporativos, deixam claro que só a criação do código não é suficiente. É necessário ter ações práticas de implementação e divulgação desse regulamento, fiscalização do cumprimento das regras e investigação no caso da identificação de algum problema. 

Até porque muitos colaboradores acabam sendo alvo de aliciamento por grupos externos para que ganhem acesso privilegiado para praticar fraudes ou desvios.  

Logo, a efetividade da cultura ética depende de um programa completo de governança, políticas claras, controles preventivos e um mecanismo robusto para investigação. Assim, é possível garantir que o código não seja apenas um documento simbólico, mas sim uma ferramenta real de proteção dos interesses corporativos. 

Leia também: Conheça 7 benefícios proporcionados pela governança corporativa e saiba por que investir 

Principais tipos de desvio de comportamento e conduta 

Segundo pesquisa da Deloitte, 80% das empresas brasileiras identificaram desvios de conduta no período de 4 anos. As denúncias mais frequentes envolveram apropriação indevida e fraudes (69%), assédio moral (63%), violação de normas e leis (56%) e corrupção (44%).   

Além dessas ocorrências, entenda quais são os desvios mais comuns: 

1. Manipulação de relatórios e dados 

Podem ocorrer alterações de números para falsificar resultados, esconder falhas operacionais, inflar metas ou mascarar custos. 

2. Conluio interno 

Acontece quando colaboradores se unem para realizar vazamentos de dados, desvio de ativos, obtenção de vantagens ilícitas ou direcionamento de contratos a favorecidos. 

3. Fraudes patrimoniais  

São casos de furtos, usos indevidos de recursos, transferências ilegítimas de valores ou abuso de verbas. 

4. Apropriação de ativos  

Os funcionários fazem uso de bens da empresa para fins pessoais, inflando despesas, viagens internas ou compras para uso privado. 

5. Assédio e discriminação  

Esse tipo de condutas ultrapassa os limites de respeito e ética, indo contra um ambiente corporativo saudável. 

6. Conflito de interesses não declarado  

Trata-se da escolha e contratação de fornecedor com influência de parentesco ou amizade, sem informar à empresa, com o objetivo de ter ganhos pessoais. 

7. Sabotagem de processos  

Essas ações ocorrem de forma deliberada para atrasar, sabotar ou simular falhas operacionais. 

8. Corrupção e suborno  

São pagamentos ilegais ou propinas, negociados por funcionários que querem ‘incentivos’ para acelerar negócios internos ou externos. 

9. Aliciamento por agentes externos  

influência de fornecedores, concorrentes ou organizações criminosas para um colaborador praticar atos ilícitos ou ocultá-los. 

Saiba mais: Como realizar análise de risco e evitar perdas patrimoniais na sua empresa 

O que é o código de ética e conduta? 

O código de ética e conduta é um documento que expressa os valores, princípios e regras de comportamento desejados pela empresa. Esse regulamento estabelece: 

  • Condutas esperadas e exemplos práticos de comportamento; 
  • Proibições de atos como corrupção, assédio, nepotismo e manipulação de resultados; 
  • Políticas sobre conflito de interesses; 
  • Regras sobre uso de dados, ativos e propriedade intelectual; 
  • Mecanismos de denúncia como canais de ética e ouvidoria; 
  • Processo de apuração de denúncias e garantia do anonimato do denunciante; 
  • Sanções disciplinares previstas para as condutas. 

Para que serve o código de ética e conduta? 

O propósito principal é estabelecer padrões claros de comportamento, independentemente de cargo ou área, criando um ambiente mais íntegro, respeitoso e alinhado aos valores da empresa. Veja os objetivos do código: 

1. Orientar comportamentos e decisões no dia a dia 

O código de ética e conduta funciona como um guia prático para que os colaboradores saibam como agir em diferentes situações, especialmente diante de dilemas éticos ou de risco. O documento oferece exemplos concretos de condutas aceitáveis e inaceitáveis, mostrando como os princípios da empresa se aplicam nas relações com clientes, fornecedores, colegas de trabalho e demais stakeholders. 

2. Reduzir a ocorrência de desvios de conduta e comportamento 

Ao deixar claro o que é esperado de cada funcionário, o código contribui para minimizar comportamentos inadequados, atos antiéticos ou ilegais. Isso inclui fraudes internas, assédio, discriminação, conflitos de interesse, uso indevido de ativos da empresa e outras formas de desvio de conduta. 

3. Proteger a reputação e os ativos da empresa 

As empresas com um código de conduta sólido reduzem os riscos de danos reputacionais, ações judiciais, multas regulatórias e perdas financeiras. O procedimento também é uma defesa importante em caso de auditorias, investigações ou litígios, demonstrando que a empresa possui políticas preventivas e reativas bem estruturadas. 

4. Fortalecer o programa de compliance  

O código de conduta é um dos pilares de qualquer programa de compliance corporativo, reforçando o compromisso da empresa com a ética e o cumprimento de leis, normativas e boas práticas de mercado. Inclusive, o documento prevê a adequação a legislações como a Lei Anticorrupção Brasileira (Lei nº 12.846/2013) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

5. Promover um ambiente de trabalho seguro e saudável 

Ao definir regras claras contra práticas como assédio moral, assédio sexual, discriminação e outras condutas abusivas, o código contribui para a construção de um ambiente inclusivo, respeitoso e seguro para todos os colaboradores. 

6. Estabelecer procedimentos para denúncias e apuração de irregularidades 

Outro papel fundamental do documento é informar os canais corretos para denúncia de irregularidades, proteger os denunciantes contra as retaliações e explicar o processo de apuração de casos, desde a investigação até a aplicação de medidas disciplinares. 

7. Garantir tratamento justo e igualitário aos colaboradores 

Com a criação de um padrão de comportamento esperado, o código assegura que todos sejam avaliados com base nos mesmos critérios, reduzindo subjetividade e favoritismos no tratamento de casos disciplinares. 

8. Educar e conscientizar 

O código de conduta deve ser parte ativa da cultura corporativa, sendo reforçado regularmente por treinamentos, workshops, campanhas internas e comunicações periódicas, criando uma consciência ética de longo prazo. 

Leia mais: Como as estratégias de segurança corporativa fortalecem a transparência nas empresas 

Conheça os benefícios do código de ética e conduta para sua empresa 

Redução de riscos e fraudes 

Ao definir condutas proibidas, a empresa cria um ambiente menos propício a desvios e mitiga riscos financeiros, jurídicos e reputacionais. Além disso, um código estabelecido serve como barreira contra o cometimento de fraudes, pois os colaboradores entendem as consequências de suas ações. 

Fortalecimento da cultura organizacional 

O código reforça os valores institucionais, promovendo comportamentos alinhados aos objetivos estratégicos da empresa, facilitando a integração de novos colaboradores e o engajamento dos times. Além disso, contribui para a padronização de condutas em operações remotas, filiais e demais escritórios. 

Melhora na tomada de decisão 

Com diretrizes e regras claras, o documento serve como apoio para decisões éticas em situações complexas, especialmente quando envolve dilemas de integridade, relacionamento com fornecedores, brindes, doações, patrocínios ou situações de conflito de interesses. 

Maior engajamento dos colaboradores 

Os profissionais costumam se sentir mais seguros, respeitados e valorizados em ambientes íntegros e seguros, com o estabelecimento de normas de conduta, o que aumenta o engajamento emocional, a motivação e o orgulho de pertencer a uma empresa ética. 

Outro ponto importante é que, ao perceberem a punição efetiva de comportamentos indevidos, os profissionais tendem a denunciar irregularidades com mais confiança. 

Segurança para adotar medidas disciplinares 

As empresas com um código de ética e conduta formalizado têm mais segurança para aplicar sanções, pois contam com uma norma previamente conhecida e aceita por todos. Esse aspecto evita alegações de arbitrariedade e dá respaldo à área de recursos humanos, jurídico e compliance na gestão de casos críticos. 

Facilidade na relação com stakeholders externos 

Os fornecedores, clientes, investidores e parceiros de negócios cada vez mais exigem comprometimento ético, sendo que o código de conduta se torna, muitas vezes, um pré-requisito em processos de seleção de fornecedores e auditorias externas.

Como desenvolver e implementar um código de ética e conduta eficaz 

Para o documento gerar os impactos positivos que mencionamos anteriormente, as organizações devem desenvolver os procedimentos e regras de acordo com as suas próprias necessidades. Confira um passo a passo: 

1. Diagnóstico inicial e mapeamento de riscos 

Antes de iniciar a criação, é essencial realizar um diagnóstico profundo sobre a cultura organizacional e os principais riscos de conduta, incluindo: 

  • Histórico de casos de desvios de comportamento e fraudes internas; 
  • Mapeamento de áreas e setores mais vulneráveis (por exemplo: compras, logística, financeiro, comercial, entre outros); 
  • Entendimento do perfil dos colaboradores e dos stakeholders; 
  • Avaliação de riscos externos, como vulnerabilidade à corrupção ou fraudes de fornecedores. 

2. Envolvimento da liderança 

A liderança deve participar ativamente da construção das diretrizes. O engajamento da alta gestão ajuda a trazer mais credibilidade para o código, mas também inspira os demais colaboradores a respeitá-lo. 

3. Redação objetiva e acessível 

Um erro comum no código de ética e conduta é o excesso de linguagem jurídica ou técnica. Para garantir o entendimento de todos, use uma linguagem simples e inclusiva, e adicione exemplos práticos de comportamentos aceitáveis e inaceitáveis. 

4. Treinamento e comunicação contínua 

De nada adianta criar um código bem escrito se ele ficar esquecido numa pasta de RH. Após sua construção, realize treinamentos com todos os profissionais, campanhas internas de comunicação e ações educativas baseadas em casos reais. Também vale a pena integrar o documento aos processos de onboarding de novos funcionários. 

5. Estruturação de canais de denúncia 

Garanta que os colaboradores tenham um canal seguro, confidencial e eficiente para relatar desvios, com canais internos (telefone, e-mail e/ou formulário online) com garantia de anonimato e equipe treinada para triagem e apuração de denúncias. 

6. Procedimentos de apuração e sanção 

Quando há uma denúncia ou indício de desvio de conduta, a empresa precisa ter um processo claro de apuração, englobando: 

  • Investigação interna ou com apoio de consultorias especializadas, como a GIF International; 
  • Registro formal de todo o processo, garantindo integridade das evidências; 
  • Aplicação de sanções proporcionais, conforme gravidade e políticas internas. 

7. Atualização constante 

As ameaças mudam, a legislação evolui e o mercado se transforma. Por isso, o código de ética e conduta deve ser revisado periodicamente para acompanhar as novas regulamentações, reestruturações da empresa e até mesmo aprendizados de casos internos. 

Conte com a GIF International para desvios de conduta e fraudes internas 

A criação de um código de ética e conduta é um passo essencial, mas não é o bastante, exigindo políticas ativas, fiscalização, estrutura de apuração e suporte externo nos momentos mais críticos.  

A GIF International está pronta para ser parceira estratégica das empresas nessa jornada. Com foco na investigação de fraudes e desvios de comportamento, atuamos com: 

  • Especialistas e equipe multidisciplinar; 
  • Análise forense digital; 
  • Aoria de registros internos; 
  • Entrevistas investigativas; 
  • Elaboração de relatórios, com provas, evidências e relatórios. 

Veja mais sobre nossa solução de desvio de conduta e converse com nossos especialistas! 

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