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phishing no brasil

69% das empresas admitem que o phishing representa principal ameaça  

O phishing no Brasil evoluiu e representa um grande risco para as empresas. Entender este problema é fundamental para se proteger.
  • 14 de outubro
  • 8 min

Nos últimos anos, o phishing no Brasil deixou de ser apenas uma fraude de e-mail genérica para se tornar uma das principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas brasileiras.  

O que antes parecia restrito a mensagens mal escritas e links suspeitos evoluiu para ataques altamente personalizados, muitas vezes alimentados por inteligência artificial, capazes de enganar até profissionais experientes em tecnologia e segurança. 

De acordo com o estudo “Riscos Cibernéticos — A percepção das lideranças brasileiras”, realizado pela Grant Thornton em parceria com o escritório Opice Blum Advogados, 69% das empresas no Brasil afirmam ter o phishing como uma de suas maiores preocupações de segurança digital.  

O dado faz parte de um retrato ainda mais alarmante: 79% das organizações reconhecem estar vulneráveis a ataques cibernéticos, mas poucas dispõem de estruturas ou planos eficazes de resposta. 

Neste sentido, o phishing no Brasil se tornou o ponto de entrada mais explorado por fraudadores e cibercriminosos, sendo responsável por boa parte das violações de dados e incidentes de segurança registrados nos últimos anos. 

Mais do que um risco técnico, trata-se de uma questão estratégica e de governança, já que esta ameaça pode afetar a reputação da marca, a confiança do cliente e a conformidade com a LGPD. 

Phishing no Brasil e vulnerabilidades cibernéticas 

O levantamento da Grant Thornton Brasil, com o Opice Blum Advogados, ouviu 248 empresas brasileiras, de diferentes portes e setores, e trouxe um retrato sobre os desafios atuais. 

Entre as principais ameaças, o phishing aparece em primeiro lugar, sendo citado por 69% dos entrevistados, seguido por ransomware (67%). Esses números refletem a persistência e a sofisticação das fraudes baseadas em engenharia social, já que o erro humano continua sendo a brecha mais explorada pelos atacantes. 

Outro dado preocupante é que apenas 25% das empresas possuem seguro cibernético, enquanto um terço ainda não conta com um plano estruturado de resposta a incidentes. Isso indica que, mesmo diante da crescente consciência sobre os riscos, a maturidade operacional em segurança cibernética ainda está em construção. 

Treinamentos e eficácia: o elo mais fraco 

A pesquisa mostra que 83% das empresas oferecem programas de capacitação em segurança da informação, mas somente 21% os consideram realmente eficazes. Ou seja, grande parte das ações de treinamento ainda tem caráter pontual e teórico, sem avaliação de resultados ou integração com a rotina de trabalho dos colaboradores. 

Então, quando o phishing é um dos principais vetores de ataque, a baixa eficácia dos treinamentos representa um risco direto, pois reduz a capacidade de identificação e reação diante de tentativas reais. 

Subnotificação de ataques e risco regulatório 

Outro ponto sensível é a baixa notificação de incidentes. Entre as empresas que já sofreram ataques, 58% afirmaram não ter comunicado órgãos reguladores, como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ou o Banco Central. 

Esse comportamento, além de contrariar obrigações legais em alguns casos, prejudica a transparência, dificultando a criação de respostas coletivas e políticas de prevenção mais amplas. 

A influência da liderança e da cultura corporativa 

A Grant Thornton e o Opice Blum também destacam que as empresas cujas lideranças estão envolvidas nas estratégias de segurança tendem a ter menor exposição a riscos. 

Além disso, quando a cibersegurança é tratada apenas como uma questão técnica, isolada da gestão de riscos corporativos, as defesas ficam vulneráveis e desarticuladas. Por outro lado, quando a segurança faz parte da cultura, é possível ter métricas de acompanhamento para mitigar riscos e fortalecer a maturidade digital. 

Lições para quem lida com phishing no Brasil 

A partir desses dados, é possível extrair algumas lições práticas para gestores e equipes de cibersegurança e TI: 

  1. Transformar a preocupação em ação: reconhecer o phishing como uma ameaça é o primeiro passo, mas é fundamental traduzir isso em investimentos e processos claros; 
  2. Fortalecer os programas de conscientização: treinamentos contínuos, simulações realistas e métricas de eficácia precisam substituir campanhas pontuais e genéricas; 
  3. Criar planos robustos de resposta a incidentes: detecção, contenção, comunicação e rastreabilidade devem estar integradas a todas as áreas críticas da empresa; 
  4. Aumentar a transparência: incidentes devem ser documentados e comunicados conforme previsto pela LGPD e demais regulamentações; 
  5. Engajar a liderança: segurança é um tema estratégico e sua efetividade depende do apoio e do exemplo dos gestores. 

 

Leia também: Risco estratégico das fraudes: como envolver o board 

Impacto dos ataques de phishing 

Um ataque de phishing bem-sucedido pode ser a porta de entrada para roubo de credenciais, vazamento de dados sensíveis, fraudes financeiras e comprometimento de sistemas internos.  

Muitas vezes, o primeiro clique em um e-mail falso desencadeia cadeias complexas de ataques, que envolvem desde engenharia social direcionada até o uso de malwares personalizados.  

Como se proteger contra os riscos de phishing no Brasil 

Os ataques de phishing hoje se tratam de operações orquestradas, com engenharia social avançada, uso de domínios falsos, páginas clonadas e perfis corporativos simulados em múltiplas plataformas digitais. Nesse cenário, a resposta das empresas precisa evoluir e é exatamente aí que entra o monitoramento proativo de ameaças. 

Diferentemente da abordagem reativa, que age apenas após o ataque ou o prejuízo, é importante adotar uma visão preventiva e estratégica, a fim de mapear, rastrear e neutralizar riscos antes que se tornem incidentes reais. 

Isso é possível por meio da integração entre inteligência de ameaças, análise comportamental, rastreamento de domínios e perfis fraudulentos, além do cruzamento de dados em tempo real. 

Importância do monitoramento contínuo 

Em tempos de alta conectividade e exposição de dados, o tempo de reação é determinante. Por meio de tecnologias de monitoramento proativo, é possível acompanhar sinais de atividade fraudulenta em redes sociais, marketplaces, mensagerias e até em ambientes da deep e dark web. 

O objetivo é detectar tentativas de phishing antes que cheguem ao usuário final. Tal estratégia permite ações rápidas, como solicitação de retirada de páginas falsas, bloqueio de URLs e notificação de provedores. 

Esse monitoramento também gera insumos estratégicos para a equipe de segurança das empresas, ajudando a ajustar políticas de acesso, regras de e-mail e controles de autenticação com base em evidências reais de ameaças emergentes. 

Colaboração entre áreas 

O combate ao phishing exige integração entre as áreas de segurança da informação, compliance, jurídico e fraudes. Quando as respostas são fragmentadas, os riscos se multiplicam. No entanto, as empresas que tratam a fraude digital de forma unificada têm mais resiliência e menor impacto financeiro. 

Leia também: Segurança empresarial: futuro é integrado 

Como criar um plano de defesa contra o phishing no Brasil 

A defesa efetiva depende de processos, pessoas e ferramentas atuando de forma coordenada e, sobretudo, da construção de uma cultura que valorize a prevenção, a atenção e a responsabilidade digital. 

A seguir, estão os principais pilares que estruturam um plano de defesa sólido contra ataques de phishing no Brasil: 

  1. Diagnóstico e mapeamento de riscos

É essencial identificar os canais mais suscetíveis a ataques (e-mail, SMS, redes sociais, aplicativos de mensagens, entre outros) e avaliar o nível de exposição dos colaboradores e executivos. Mapear os incidentes anteriores e os comportamentos de risco mais frequentes ajuda a direcionar os esforços de mitigação. 

Além disso, o diagnóstico deve considerar: 

  • Dados sensíveis sob responsabilidade da organização; 
  • Relação com fornecedores; 
  • Presença digital da marca, pois muitas fraudes se apoiam na falsificação da identidade corporativa. 

 

  1. Treinamento contínuo e conscientização

Nenhum sistema é mais importante do que uma equipe bem treinada. Os colaboradores precisam entender como o phishing funciona, quais sinais observar e como agir diante de mensagens suspeitas. 

Neste sentido, os programas de conscientização devem ser constantes e interativos, incluindo simulações periódicas de ataques, feedbacks personalizados e reforço positivo para boas práticas. O aprendizado ativo transforma a cultura corporativa em uma linha de defesa viva e adaptável. 

  1. Políticas e protocolos de segurança bem definidos

As empresas devem possuir políticas documentadas de cibersegurança, incluindo: 

  • Uso adequado de e-mails corporativos e redes sociais; 
  • Regras para criação e atualização de senhas corporativas diferenciadas; 
  • Procedimentos de verificação de identidade; 
  • Regras para abertura de anexos e links; 
  • Canais de denúncias de suspeita de phishing; 
  • Fluxos de notificação e resposta a incidentes. 

 

Esses protocolos precisam ser revisados e atualizados regularmente, acompanhando a evolução das técnicas de phishing e das ameaças emergentes. 

Leia também: Plano de continuidade de negócios: como se recuperar de fraude 

  1. Camadas tecnológicas de proteção

A tecnologia é fundamental para minimizar o impacto do phishing e acelerar a resposta. Ferramentas como filtros antiphishing, autenticação multifatorial, sandboxing e gateways seguros de e-mail são indispensáveis. 

Além disso, o uso de monitoramento contínuo de domínios falsos e detecção de marca permite identificar tentativas de fraude ainda na fase de preparação. 

  1. Resposta a incidentes e investigação estruturada

Mesmo com toda a prevenção, incidentes podem acontecer. Por isso, o plano de defesa deve incluir um protocolo claro de resposta, que envolva: 

  • Identificação e isolamento do ataque; 
  • Análise de logs e rastreabilidade de dados; 
  • Comunicação com áreas internas e stakeholders; 
  • Notificação a autoridades competentes, quando aplicável (como a ANPD). 

 

A investigação digital desempenha um papel central nesse processo. Isso porque garante que as causas sejam identificadas, as vulnerabilidades sanadas e as evidências preservadas com rigor técnico e jurídico. 

  1. Melhoria contínua

A proteção contra o phishing é um ciclo de aperfeiçoamento constante. As empresas com maior maturidade devem revisar periodicamente seus indicadores, avaliar o tempo de resposta a incidentes, o nível de engajamento em treinamentos e a eficácia das ferramentas utilizadas. 

Ecossistema GIF International: inteligência e proteção para as operações 

O combate ao phishing é mais do que uma ação pontual. Trata-se de um compromisso contínuo com a integridade, a governança e a credibilidade da operação. 

Em um cenário em que o phishing no Brasil cresce em sofisticação e escala, é essencial que as empresas adotem estratégias integradas que combinem tecnologia, análise humana e inteligência aplicada. É exatamente nesse ponto que a GIF International atua. 

Nosso ecossistema de soluções corporativas foi desenvolvido para prevenir, detectar e investigar fraudes, conectando monitoramento digital, análise forense, inteligência antifraude e pentest. 

Saiba mais sobre como a GIF Internarional pode ajudar sua empresa a fortalecer sua segurança e combater ataques de phishing com inteligência e estratégia. Fale com nossos especialistas agora mesmo! 

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