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roubo de celular no brasil

Roubo de celular abre portas para fraudes: veja quais medidas de segurança adotar 

Entenda quais medidas de segurança seu negócio pode adotar para mitigar riscos.
  • 20 de maio
  • 8 min

O roubo de celular no Brasil tem se tornado uma das principais portas de entrada para fraudes bancárias no mundo virtual. Com o acesso aos dispositivos, os criminosos conseguem facilmente realizar transações fraudulentas, comprometendo a segurança financeira das vítimas. 

Para se ter uma ideia, o número de roubos e furtos de celulares quase atingiu a marca de 1 milhão de casos em 2023, segundo o Anuário de Segurança Pública. No total, foram registradas 937.294 ocorrências em delegacias de todo o Brasil, com aproximadamente 2 celulares levados por minuto.   

Apesar da queda de 4,7% em relação a 2022, esses crimes estão cada vez mais frequentes como meio propulsor de fraudes digitais e estelionatos.  

Essa tendência, inclusive, apresentou crescimento justamente com a popularização dos smartphones. Em maio de 2024, o Brasil possuía 258 milhões de smartphones, ou seja, 1,2 aparelho por habitante, de acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas.  

Esse aumento no uso dos dispositivos gera interesse por parte dos criminosos. No entanto, os infratores não visam apenas o valor agregado do equipamento, mas também o acesso desbloqueado ao dispositivo, facilitando a invasão rápida de aplicativos bancários e a realização de transferências financeiras.   

Leitura recomendada: Entenda os riscos do golpe financeiro contra os consumidores para a sua empresa   

Prejuízo e número de pessoas afetadas por roubo de celular no Brasil 

Outro levantamento do Datafolha junto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou o prejuízo de R$ 71,4 bilhões em um ano referente a fraudes digitais e roubo de celular no Brasil. O estudo considera os crimes digitais com máquinas de cartão, boletos falsos e golpes com Pix.  

Ao levar em conta somente os roubos de celulares, 9,2% disseram que já foram vítimas dessa modalidade de crime. De acordo com a proporção de entrevistados que sofreram o roubo, a pesquisa estima que as ocorrências alcançaram 14,7 milhões de pessoas em todo o país em um ano. 

Fraudes aplicadas a partir do roubo de celular no Brasil 

1. Ações rápidas de fraudes 

Após as ocorrências e casos de roubo de celular, os infratores buscam desbloquear os dispositivos, burlando senhas, biometria digital ou facial, e realizar as fraudes o mais rápido possível. O objetivo é realizar os desvios e golpes antes que os proprietários consigam acessar sistemas da operadora, dos bancos e demais ferramentas para bloquear suas contas, como: 

  • Esvaziamento da conta corrente; 
  • Realização de transferências via PIX; 
  • Uso de cartões de crédito disponíveis e armazenados no aparelho; 
  • Solicitação de empréstimos; 
  • Realização de compras online; 
  • Entre outros. 

2. Apoderamento de contas em aplicativos 

Depois de monetizar ao máximo com fraudes financeiras, os infratores visam mudar as senhas dos usuários em aplicativos, como redes sociais e WhatsApp, para extrair informações. Assim, é possível solicitar dinheiro para contatos próximos do dono do dispositivo. 

3. Roubo de identidade 

Com os dados do proprietário do celular em mãos, os infratores podem aproveitar o roubo de identidade para abrir novas contas em bancos digitais, a fim de usá-las como contas laranja para movimentação de dinheiro vindo de atividades ilícitas, ou ainda para solicitar crédito em nome da vítima e não pagar. 

4. Receptação do aparelho roubado 

Por fim, o último passo na sequência de fraudes é destinar o celular roubado para locais de receptação, que têm tecnologia de desbloqueio e reescrita do código IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel).  

Dessa forma, sendo bem-sucedida a alteração do número de identificação único de cada telefone, os criminosos têm um novo aparelho, que podem: 

  • Revender no mercado; 
  • Utilizar para transferência de recursos entre contas laranja, dificultando o rastreamento; 
  • Facilitar o saque dos recursos originários de ações ilícitas. 

Além disso, se a troca do IMEI não tiver sucesso, o aparelho pode ser enviado para países africanos ou acabar desmontado para revenda de peças. 

Como combater o roubo de celular no Brasil 

O enfrentamento ao roubo de celular no Brasil envolve a integração de 3 forças: a atuação dos órgãos públicos, a educação do consumidor e a adoção de medidas efetivas de combate a fraudes pelas empresas. 

Forças públicas 

Ao investigar as ocorrências, identificar e responsabilizar judicialmente os infratores, os órgãos policiais conseguem interromper a cadeira de roubos, furtos, receptação e revenda de celulares, mitigando os casos.  

Uma operação recente da Polícia Civil de São Paulo, em março de 2024, no centro da cidade, encontrou os dois maiores exportadores de aparelhos roubados no local conhecido como ‘ninho de celulares roubados’. No total, a dupla teria movimentado mais de R$ 10 milhões em cinco anos. 

Outros movimentos de órgãos públicos buscam ajudar os cidadãos. No final de 2023, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou o programa Celular Seguro. Neste aplicativo, o usuário se cadastra previamente e, se sofrer roubo ou furto, pode notificar operadoras de telefonia e bancos sobre o crime, acionando o bloqueio do aparelho, da linha e de apps bancários.  

No Piauí, mais um projeto inovador chamado “Recuperação de Celulares” facilitou a atuação da polícia com um programa que analisar e agrupa as informações de roubo de celular. Então, um protocolo possibilita a inclusão de centenas e até milhares de aparelhos em uma única investigação, tirando a necessidade de um procedimento para cada aparelho. 

Com isso, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí recuperou mais de 5 mil celulares alvos de furto e roubo entre 2023 e o início de 2024. No primeiro trimestre de 2024, o número de crimes também caiu 44% em relação ao mesmo período de 2023. Com o resultado positivo, o projeto foi incorporado no Celular Seguro.  

Leia também: Como investigar e prevenir fraudes empresariais contribui com a sociedade     

Usuários 

Para as pessoas se protegerem da ocorrência de fraudes após o roubo de celular no Brasil, é importante adotar algumas práticas na sua rotina: 

  • Ative a autenticação em duas etapas em todos os aplicativos para adicionar uma camada extra de segurança; 
  • Use senhas fortes e diferentes para cada aplicativo; 
  • Configure bloqueio automático da tela com tempo curto; 
  • Evite salvar senhas ou dados bancários no bloco de notas ou WhatsApp; 
  • Registre o IMEI do seu aparelho e, em caso de roubo, bloqueie-o imediatamente junto à operadora e informe ao banco. 

Empresas 

As organizações, especialmente aquelas que atuam com dados sensíveis, serviços financeiros e e-commerce, estão vulneráveis aos riscos do roubo de celular no Brasil. Esse problema afeta tanto os dispositivos de colaboradores, como os de clientes. 

Do ponto de vista de funcionários, com os celulares sendo usados para acessar e-mails corporativos, aplicativos internos e plataformas de gestão, é essencial implementar uma estratégia de proteção robusta.  

Veja ações de proteção contra o roubo de celular de colaboradores: 

1. Políticas de segurança para dispositivos móveis

Deve-se estabelecer regras claras sobre instalação de aplicativos, navegação, uso de e-mails corporativos, armazenamento de arquivos, compartilhamento de informações e limites entre utilização pessoal e profissional. 

2. Uso de plataformas de MDM (Mobile Device Management – Gerenciamento de Dispositivos)

É importante para bloquear ou apagar remotamente dados do celular em caso de roubo, bem como restringir o acesso a aplicativos e sistemas empresariais por geolocalização, horário ou IP. 

3. Monitoramento de acessos e comportamento digital

Permite identificar situações atípicas dentro de sistemas internos, como login fora do horário, IPs suspeitos ou alterações incomuns em dados sensíveis. 

4. Treinamento e conscientização dos colaboradores

As campanhas frequentes de segurança da informação enfatizam boas práticas para uso de dispositivos móveis, como agir em caso de furto ou roubo de celular, reconhecimento de tentativas de phishing, engenharia social e sequestro de dados. 

Leia também: Serviço de consultoria empresarial: como escolher o melhor? 

Ações das empresas em casos de roubo de celular dos usuários 

1. Disponibilização de um canal rápido e de fácil acesso para bloqueio da conta pelo cliente ou por terceiros, como por exemplo, familiares, desde que se faça uma verificação mínima. 

2. Implementação de ferramentas de autenticação multifatorial ou de reconhecimento biométrico, como facial ou voz, para transações sensíveis (como transferências, alterações cadastrais ou login em novo dispositivo). 

3. Realização de bloqueio automático de sessão em caso de comportamento suspeito, como tentativas de acesso simultâneo em locais diferentes, dispositivo novo com geolocalização incompatível e ações anormais (como redefinir senha e transferir valores rapidamente). 

4. Adoção de criptografia nos dados sensíveis armazenados no app da empresa, garantindo que informações como documentos, histórico de transações ou credenciais estejam criptografadas e inacessíveis, mesmo com o celular desbloqueado. 

5. Notificação de alertas para usuários por e-mail ou outro canal alternativo sobre tentativas suspeitas, como quando houver login em novo aparelho ou tentativa de alteração de dados cadastrais ou transação incomum. 

6. Criação de fluxos emergenciais de recuperação segura de conta, com procedimentos para reaver contas comprometidas, com validação de identidade que não dependa do telefone roubado. É possível usar biometria, documento com selfie, atendimento humano etc. 

7. Conscientização do cliente com orientações preventivas de segurança digital, envolvendo como configurar bloqueios e autenticação, o que fazer em caso de perda ou roubo de celular, como identificar tentativas de fraude, entre outros. 

8. Registro e rastreamento de incidentes, com a criação de um banco de dados interno com os relatos de roubo e suas consequências. Assim, a empresa pode identificar padrões, prevenir reincidências e aprimorar as soluções antifraude. 

10. Contratação de parceiros de investigação para apurar as fraudes originadas de contas comprometidas, coletar evidências e agir para responsabilizar fraudadores. 

O papel da investigação de fraudes ligadas ao roubo de celular no Brasil 

De olho neste cenário, a investigação de fraudes é essencial para descobrir invasões de contas bancárias, apropriação de perfil, fraudes financeiras, entre outros.   

Assim, os bancos, instituições financeiras e outras empresas prejudicadas podem identificar os responsáveis e entender o modus operandi desses crimes.  

Ao descobrir esses detalhes e responsabilizar os envolvidos, é possível evitar a reincidência dos casos e minimizar os prejuízos para consumidores e empresas.  

A GIF International atua com estratégias integradas de combate a fraudes, oferecendo desde prevenção e detecção até investigações completas. 

Com mais de 30 anos de experiência no mercado, oferecemos um ecossistema de soluções integradas e personalizadas para atender às necessidades da sua empresa. 

Quer saber mais detalhes? Entre em contato com nossos especialistas! 

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