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risco estratégico

Fraude como risco estratégico: por que o board precisa estar envolvido? 

Veja importância de olhar para fraudes como risco estratégico.
  • 28 de agosto
  • 8 min

No atual cenário corporativo, caracterizado por transformações aceleradas, pressão regulatória crescente e ameaças cada vez mais sofisticadas, a fraude deixou de ser um problema isolado das áreas operacionais para se tornar um risco estratégico. 

Mas afinal, o que significa tratar a fraude como um risco estratégico?  

Um risco estratégico é aquele que ameaça diretamente a sustentabilidade, a reputação e o futuro da organização. Não se trata apenas de um prejuízo financeiro imediato, mas de impactos que podem comprometer a capacidade da empresa de manter suas operações, conquistar mercado e atrair investimentos no longo prazo. 

Nesse contexto, fraudes, desvios, roubos, vazamentos de dados, manipulação de informações ou falhas de segurança, tanto físicas quanto digitais, não podem mais ser vistos como questões secundárias. São fatores críticos que podem: 

  • Destruir valor de mercado; 
  • Abalar a confiança de consumidores; 
  • Prejudicar a credibilidade junto a investidores e parceiros; 
  • Impactar a reputação institucional; 
  • Gerar multas e sanções regulatórias; 
  • Comprometer realmente a continuidade do negócio. 

Por isso, os executivos, líderes e conselhos de administração precisam estar diretamente envolvidos no debate sobre riscos de segurança. Esse não é mais um tema apenas de compliance, auditoria, gestão de fraudes ou da área de segurança da informação. É um assunto estratégico de governança corporativa. 

Ao longo deste artigo, vamos explorar os principais motivos pelos quais o board e a alta liderança precisam participar ativamente dessa agenda. 

7 razões para discutir o risco estratégico com a alta liderança 

1. Fraudes geram perdas financeiras bilionárias 

As empresas perdem, em média, 5% do faturamento anual somente com as fraudes internas, segundo relatório da ACFE (Association of Certified Fraud Examiners).  Em grandes organizações, isso representa bilhões de reais em perdas ocultas. 

Além dos prejuízos diretos, há custos indiretos: 

  • Investigações emergenciais; 
  • Interrupção de operações; 
  • Perda de contratos e clientes; 
  • Queda no valor de mercado. 

O board precisa enxergar que cada real investido em combate a fraudes pode significar uma economia substancial no médio e longo prazo. 

2. A fraude ameaça a sustentabilidade do negócio 

As fraudes não afetam apenas o caixa imediato. Elas comprometem a sustentabilidade do negócio ao corroer a confiança no longo prazo. Uma empresa dificilmente reconquista a credibilidade perdida após um escândalo de corrupção, manipulação contábil ou vazamento de dados sensíveis. 

Para os C-levels e membros do board, isso significa reconhecer que fraude não é apenas custo operacional, mas risco estratégico. A sobrevivência de uma empresa no mercado competitivo depende da sua capacidade de se blindar contra ameaças que podem afetar o futuro. 

3. Impactos reputacionais e de imagem são devastadores 

De acordo com estudo da Kaspersky, 31% das empresas brasileiras tiveram impacto na sua reputação após sofreram ciberataques. Esse dado deixa claro que, quando uma fraude vem à tona, a marca é arranhada, e reconstruir a reputação pode levar anos, se for possível. 

Aqui, o envolvimento do board e dos executivos é essencial, porque, depois de ocorrer um incidente, as decisões sobre comunicação de crise, postura pública, alinhamento com stakeholders e reconstrução de confiança exigem liderança no mais alto nível. 

4. Pressão regulatória e responsabilidade pessoal dos executivos 

Nos últimos anos, a legislação global endureceu as regras de governança e responsabilidade. No Brasil, temos a Lei Anticorrupção (12.846/2013), a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e normas de diversos setores que ampliam a responsabilidade dos gestores. 

Cada vez mais, os executivos podem ser responsabilizados pessoalmente por falhas de governança, omissões em sistemas de prevenção ou negligência em relação a riscos de fraude e segurança. 

Portanto, o board não pode delegar totalmente esse tema às áreas técnicas. É preciso acompanhar, deliberar e investir estrategicamente em práticas de segurança corporativa, compliance e análise de riscos. 

Leia também: Como dimensionar o orçamento destinado ao combate a fraudes 

5. Fraudes internas são difíceis de detectar sem apoio estratégico 

A maior parte das fraudes corporativas tem origem interna, envolvendo colaboradores, gestores, fornecedores ou parceiros que utilizam brechas no sistema para desviar recursos, manipular dados ou sabotar operações. Inclusive, o ataque hacker à C&M, que resultou em um desvio de ao menos R$ 800 milhões, teve participação interna após o aliciamento de um funcionário. 

Então, esses riscos de segurança são complexos e, muitas vezes, passam despercebidos sem investimento em controles internos, due diligence, background checks e monitoramento contínuo. 

O board, ao participar das discussões, garante que a organização tenha recursos e autonomia suficientes para implementar mecanismos robustos de prevenção, detecção e investigação. 

6. A fraude digital amplia a complexidade do cenário 

Se antes os maiores riscos estavam no ambiente físico, hoje os crimes digitais representam ameaças ainda maiores. Os vazamentos de dados, ataques de ransomware e as fraudes de identidade estão entre os principais desafios das organizações modernas. 

Neste contexto, o board precisa compreender que o futuro da segurança envolve a integração de todas as análises de risco, englobando proteção física, cibernética e patrimonial.  

Afinal, um incidente cibernético pode interromper toda a operação, expor informações de clientes e destruir valor de mercado em poucas horas. Ou seja, não é apenas TI ou monitoramento do controle de acesso. É uma segurança integrada, fazendo parte da estratégia de negócios. 

7. Segurança é diferencial competitivo  

A segurança deixou de ser vista apenas como uma obrigação, passando a representar um diferencial competitivo no mercado. Assim, as empresas que demonstram governança sólida, políticas antifraude eficazes e cultura de integridade conquistam vantagens como: 

  • Redução de riscos operacionais, financeiros e reputacionais; 
  • Criação de negócios seguros; 
  • Atração e retenção de talentos; 
  • Fortalecimento da imagem da marca; 
  • Aumento nas vendas para consumidores; 
  • Garantia de cumprimento de regulações e legislações; 
  • Consolidação da posição ante parceiros. 

Nesse sentido, o board deve enxergar a segurança e a análise de risco estratégico não como custo, mas como um catalisador para o crescimento sustentável. 

Como integrar o board às estratégias antifraude? 

Integrar o board ao combate a fraudes significa levar o tema para a pauta estratégica da organização. Não se trata apenas de acompanhar relatórios ou aprovar orçamentos para segurança, mas de participação ativa, deliberativa e orientadora nas iniciativas de prevenção, detecção e resposta. 

Confira medidas para colocar as fraudes no radar da alta liderança como um risco estratégico: 

1. Tornar a fraude pauta fixa nas reuniões de conselho 

Muitas empresas ainda tratam riscos de fraude de forma episódica, apenas quando ocorre um incidente grave. Mas é preciso que o tema seja recorrente na agenda do board, incluindo a criação de: 

  • Relatórios de riscos de fraude e segurança nas reuniões do conselho; 
  • Painel de indicadores estratégicos (KPIs) que mostrem o monitoramento dos riscos e as vulnerabilidades. 

2. Definir responsabilidades do board em relação à fraude 

Sem clareza de papéis, há o risco de que o board delegue integralmente o tema às áreas técnicas, perdendo o olhar estratégico. 

Portanto, as empresas precisam determinar que o board avalie e aprove políticas antifraude, assim como tenha a responsabilidade de supervisionar investigações de alto impacto. 

3. Criar um Comitê de Riscos com foco em fraude 

Os comitês especializados permitem aprofundar análises e apresentar recomendações mais eficazes ao board sobre o risco estratégico das fraudes.  

Nesse sentido, vale a pena instituir esse grupo com participação de especialistas de diversas áreas internas, garantindo a integração entre departamentos de compliance, jurídico, auditoria, TI, fraudes e segurança patrimonial. 

4. Estabelecer métricas estratégicas de combate à fraude 

Se não houver indicadores, a alta liderança não tem visibilidade real do impacto das ações antifraude. Então, além de definir e monitorar os KPIs, é importante relacioná-los à estratégia corporativa, mostrando como a redução de fraudes preserva valor e reputação. 

5. Capacitar o board sobre riscos emergentes 

A fraude evolui rapidamente, principalmente no ambiente digital e com o advento das tecnologias, como a inteligência artificial. Os executivos que não acompanham essas mudanças podem subestimar os riscos.  

Neste cenário, pode-se promover workshops e treinamentos exclusivos para conselheiros e C-levels sobre as tendências globais de fraudes e cibersegurança. 

6. Garantir cultura de ética e integridade vinda do topo 

Nenhum programa antifraude é eficaz se a liderança não dá o exemplo. Para criar uma cultura corporativa de ética e segurança, o board deve ser o primeiro a cumprir e reforçar códigos de conduta. 

7. Monitorar e revisar os programas antifraude 

Com os novos modelos de fraudes surgindo continuamente, é necessário realizar a atualização constante dos programas de combate a fraudes. Sem contar que as mudanças regulatórias também exigem a reavaliação das políticas, controles e processos. 

8. Integrar a visão de riscos ao planejamento estratégico 

Muitas vezes, as empresas fazem planos de crescimento sem considerar o risco estratégico de fraudes inerentes às novas operações. No entanto, todo planejamento deve incluir uma análise de riscos de segurança, avaliando o impacto em reputação, compliance regulatório e sustentabilidade de longo prazo. 

O papel da GIF International no combate a fraudes 

Tratar a fraude como risco estratégico é entender que ela ameaça o futuro do negócio, impacta diretamente a sustentabilidade e exige o envolvimento ativo do board e da alta liderança. 

Assim, os executivos precisam enxergar segurança, prevenção e análise de riscos como temas de governança corporativa. Nesse contexto, ter ao lado um parceiro especializado e experiente, como a GIF International, é o caminho. 

Com mais de 30 anos de atuação, a GIF International se consolidou como parceira estratégica de empresas que buscam transformar o risco estratégico de fraudes em pilares de sustentabilidade e crescimento. 

Nosso ecossistema de soluções integradas de combate a fraudes contempla todas as fases do ciclo de gestão de fraudes: 

  • Prevenção inteligente; 
  • Detecção rápida; 
  • Investigação estruturada; 
  • Mitigação de riscos. 

Com soluções flexíveis e personalizadas, apoiamos conselhos e executivos na tomada de decisões estratégicas, assegurando não apenas a proteção contra perdas, mas também o fortalecimento da reputação.  

Sua empresa já está preparada para enfrentar a fraude como risco estratégico? Entre em contato com nossos especialistas agora mesmo! 

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